A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado de São Paulo (SindForte) iniciou o ano afirmando que a grande luta de 2013 seria conquistar Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR ou PPR) em toda a base.
Até o final do ano, o benefício só era pago aos funcionários da Prosegur e da antiga Transbank.
A mobilização dos trabalhadores começou pela Protege, onde a conquista foi assegurada com uma paralisação de quatro dias, de 5 a 8 de fevereiro, comandada pelo SindForte.
O movimento terminou com a negociação do pagamento de uma PLR equivalente a 30% do Piso em novembro de 2013.
O acordo com a Protege prevê ainda que o benefício sobe para 60% do Piso no ano que vem e que, em 2015, alcançará 100% do salário-base dos trabalhadores.
Avanços - A greve mostrou a disposição de luta da categoria, pressionando as demais empresas do setor a negociar com o Sindicato a implantação de programas de participação nos lucros.
Desde então, a diretoria do SindForte negociou o pagamento da Participação com as empresas Brinks, RRJ, Transvip e Blue Angels.
No geral, os acordos seguem os mesmos critérios e condições firmados na Protege.
O presidente do Sindicato, João Passos, está otimista com os resultados obtidos até agora.
“Estamos perto da meta de conseguir PLR ou PPR para todos, em todo o Estado.
O Sindicato está fazendo o que é nosso dever, ou seja, buscar melhorias para os companheiros”, ressalta.