Jones Manoel, historiador e hoje influenciador comunista, que nos últimos meses tem crescido nas redes sociais chegando a 1 milhão de seguidores do Instagram, tem sofrido com ameaças e ataques racistas.
A última é ele ter sido ameaçado por uma organização neonazista internacional. O ataque aconteceu por e-mail na quarta-feira (20). Jones disse que a mensagem tinha discurso de ódio e trazia dados pessoas dele.
Em publicação no Instagram ele escreveu:
“Ataque racista, ameaça de morte, demanda por pagamento em dinheiro para não morrer, exposição de dados meus e várias viagens que fiz nos últimos anos (para criar medo e dizer que estão me vigiando)”.
A equipe jurídica do camarada foi acionada, e por meio de nota, informou que o e-mail foi assinado pela Brigada Hitlerista Brasileira (Atomwaffen Brasil), organização neonazista e terrorista internacional fundada em 2015.
A mensagem, que exige pagamentos, contém injúrias raciais e discurso de ódio, afirmando que Jones Manoel está “na linha da bala por mais de 6 meses”. Além disso, foram compilados, de forma ilícita, dados pessoais e informações financeiras do político.
"Diante da gravidade da ameaça contra a integridade física de Jones Manoel, tornamos pública a preocupação quanto à sua segurança e pedimos a solidariedade da sociedade civil e a atenção das autoridades competentes", afirmou o escritório de advocacia.
Sem medo
Jones Manoel que está com uma agenda atribulada nos últimos meses disse que não mudará em nada a sua rotina de atividades públicas por causa da ameaça. “A gente não vai se intimidar, não vai ter medo. [...] A gente vai reforçar a segurança, vai tomar mais cuidado, mas nenhuma atividade vai ser cancelada”, afirmou.