A IndustriALL divulga manifesto no qual expressa grande preocupação e indignação a atual situação dos palestinos em Gaza em decorrência dos ataques do governo de Israel.

A tragédia em Gaza já tirou a vida de pelo menos 60 mil palestinos desde outubro de 2023.

A IndustriALL diz:

“A IndustriALL condena esta situação horrível nos termos mais fortes possíveis e exige urgentemente que a ajuda humanitária tenha acesso desimpedido ao povo de Gaza, com um cessar-fogo imediato implementado sem demora.”

Leia a íntegra da nota publicada pela IndustriALL:

A IndustriALL expressa grande preocupação e indignação com a escalada da catástrofe humanitária em Gaza, que continua a devastar a vida de civis inocentes, especialmente crianças. 

O mundo é testemunha de uma tragédia que está se desenrolando: o povo de Gaza está sofrendo extrema fome e desnutrição por causa do bloqueio ilegal imposto pelo governo de Netanyahu e do assassinato de civis que tentam acessar alimentos. Essas ações constituem uma clara violação do direito internacional humanitário e são uma afronta aos valores fundamentais da humanidade.

Relatórios confirmam que mais de 1.000 palestinos foram mortos enquanto buscavam comida nos últimos dois meses. A IndustriALL condena esta situação horrível nos termos mais fortes possíveis e exige urgentemente que a ajuda humanitária tenha acesso desimpedido ao povo de Gaza, com um cessar-fogo imediato implementado sem demora.

A IndustriALL apoia fortemente os esforços vitais da UNRWA e do Programa de Recuperação da Organização Internacional do Trabalho (OIT)’s no Território Palestino Ocupado.

Além disso, a IndustriALL exige a libertação imediata da tripulação civil do navio de ajuda humanitária Handala, que foi interceptado e detido pelos militares israelenses em águas internacionais. O navio transportava uma ajuda humanitária vital para Gaza, acompanhado por 21 ativistas pacíficos, incluindo vários sindicalistas. 

A IndustriALL reafirma sua solidariedade com o povo palestino e os trabalhadores em sua busca pacífica pela dignidade, e seu apoio a uma resolução duradoura baseada na solução de dois Estados e no reconhecimento formal do Estado da Palestina.