O Sinsaúde Campinas e Região realizou ato de protesto nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 22 de julho, no Hospital Pitangueiras, em Jundiaí, para denunciar à população e aos trabalhadores a proposta indecente apresentada pelo Grupo Sobam.
A mobilização começou às 6h, com cartazes, faixas e a voz ativa da categoria contra a proposta de reajuste salarial de 5,20% dividido em duas parcelas. A empresa propôs aplicar 2,5% agora e os outros 2,7% somente em outubro, num gesto que sequer repõe a inflação do período e escancara o desrespeito com quem sustenta a rede de atendimento com dedicação diária.
“A revolta é geral entre os profissionais que atuam na rede Sobam, especialmente no Hospital Pitangueiras, onde a pressão por metas e resultados contrasta com a precarização dos salários e a estagnação dos benefícios. A proposta patronal foi recebida como um insulto por uma categoria que esperava valorização e reconhecimento por parte da administração”, diz a vice-presidente do Sinsaúde, Juliana Machado.
A presidente da subsede do Sinsaúde em Jundiaí, Beatriz Castro, reforçou o papel do Sindicato na linha de frente das reivindicações. "A proposta do Grupo Sobam é uma afronta aos trabalhadores da saúde. Estamos aqui para dizer que não aceitaremos migalhas. A categoria merece respeito, valorização e salários dignos à altura da responsabilidade que carrega", afirmou.
O diretor da subsede do Sinsaúde em Jundiaí, Emerson de Oliveira, destacou a importância da unidade dos trabalhadores nesse momento decisivo. "Nosso papel é garantir que cada trabalhador e trabalhadora da saúde seja tratado com dignidade. Não podemos permitir que uma empresa que lucrou quase R$ 24 milhões em 2024 tente impor reajustes parcelados como se fosse um favor. A resposta da categoria foi firme e mostrou que estamos prontos para seguir na luta", declarou Emerson.