A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) e os sindicatos filiados estão engajados no Plebiscito Popular por um Brasil Mais Justo. A iniciativa dos movimentos sociais e sindicais tem como objetivo ouvir a opinião de trabalhadores e trabalhadoras sobre a redução de jornada de trabalho sem redução de salário, o fim da escala 6×1 e a isenção de pagamento de imposto de renda (IRPF) para quem recebe até R$ 5 mil por mês e aumento da taxação para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais, como forma de justiça tributária.
Para a direção da FEM-CUT/SP, o Plebiscito é um importante processo democrático para ouvir a população sobre os temas. Max Pinho, secretário-geral da entidade, destacou que a redução de jornada, o fim da escala 6×1 e a redução do IR para quem ganha até R$ 5 mil são eixos da Campanha Salarial.
“O Plebiscito soma com a nossa luta na Campanha Salarial, que traz a discussão desses temas como fundamentais para a classe trabalhadora. Já temos bons exemplos de redução de jornada na nossa base no estado de São Paulo e, agora, a luta é para ampliar essas conquistas. Tanto nas nossas negociações quanto nas mobilizações em torno do Plebiscito, a participação de todas e todos é muito importante para fazermos nossas vozes serem ouvidas”.
O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, disse que a entidade está atuando para ampliar a participação dos sindicatos filiados e de outros movimentos parceiros.
“Estamos num momento ímpar de debate e mobilização em torno do tema, de mostrar para os políticos no Congresso Nacional qual é a vontade do povo, da classe trabalhadora. Por isso, estamos dialogando com todos os sindicatos da nossa base e com os movimentos aliados para ampliar a participação no Plebiscito. Temos certeza de que a companheirada vai se engajar cada vez mais nessa luta e teremos um resultado vitorioso”.
Sindicatos filiados na luta
No Vale do Paraíba, os Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba e Taubaté trabalham na organização da iniciativa, que será lançada nesta terça-feira (1º) na abertura da votação.
Odirley Prado, dirigente dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba e diretor executivo da FEM-CUT/SP, apontou a importância do Plebiscito e da participação das entidades sindicais no processo de mobilização para participação popular.
“Os sindicatos aqui da região e movimentos sociais estão sempre muito unidos, sempre dispostos a fazer essa luta incansável em defesa da classe trabalhadora e estão muito empenhados na construção do plebiscito. É hora de dar voz ao povo e mostrar a força da mobilização popular”, disse.
O tesoureiro da FEM-CUT/SP e presidente dos Metalúrgicos de Taubaté, Claudião Batista, também enfatiza a importância do momento para a classe trabalhadora. “O Plebiscito Popular é o momento de ouvir a população e mudar a pauta do Brasil. Queremos um país com justiça social e oportunidades iguais para todos e não esse projeto de poder que está no Congresso Nacional”.
Segundo o sindicalista, a sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté será um ponto de votação para que todos possam participar do Plebiscito. Além disso, a entidade vai garantir a votação nas fábricas da base.
“O Sindmetau realizará mutirões nos finais de semana, juntamente com os movimentos sociais e populares, partidos políticos e demais sindicatos que organizam o Plebiscito Popular na região”, completa Claudião.
O plebiscito também está disponível online, ampliando o alcance da mobilização. No site oficial, a população pode votar, acessar materiais informativos e acompanhar as ações em todo o Brasil. Acesse aqui: www.plebiscitopopular.org.br.