Na presença de representantes do governo brasileiro, do judiciário, de sindicatos e de empresários, ele denunciou, nesta segunda-feira, 9 de junho, a precarização das condições de trabalho nos postos de combustíveis do Brasil.

Eusébio Neto cobrou, dos representantes, ações e medidas para a melhorar da qualidade de vida dos trabalhadores. Ele afirmou que os funcionários de postos de combustíveis no Brasil enfrentam a informalidade, especialmente nas empresas terceirizadas.

O presidente do sindicato também abordou a questão da segurança e saúde no setor de revenda de combustíveis. De acordo com ele, os acidentes são frequentes, por isso, é essencial intensificar a vigilância em relação à segurança para assegurar a vida dos empregados.

De acordo com Eusébio, a conferência acontece quando o mundo do trabalho enfrenta um conflito histórico. Desde a invenção do motor a vapor, os trabalhadores enfrentam desafios. Os avanços tecnológicos, em particular a inteligência artificial e o trabalho em plataforma, apresentam-se como grandes desafios para os países atualmente.

Eusébio Neto disse que os participantes da conferência devem apresentar propostas para acabar com a precarização e a escravidão moderna, que impõem a milhares de trabalhadores baixos salários e jornadas de trabalho exaustivas.

Após o discurso, que foi acompanhado pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Rogério Marinho, o presidente do sindicato foi aplaudido.

Debates

Até o dia 13 de junho, quando encerra a conferência, representantes de 187 países abordarão questões importantes do mundo do trabalho, como possíveis novos padrões internacionais sobre a proteção dos trabalhadores contra riscos biológicos no ambiente de trabalho.

A informalidade e a regulamentação do trabalho em plataformas são os temas centrais desta semana.