Reduzir a jornada de trabalho, sem redução salarial, é essencial para garantir mais qualidade de vida e saúde para a classe trabalhadora, tempo livre pra qualificação profissional, cultura, educação e lazer e convívio familiar e postos de trabalho.

Para fortalecer o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes nesta luta, é fundamental o aumento do número de sócios(as).

Estes dois temas (redução da jornada e sindicalização) foram debatidos em reunião da diretoria nesta segunda, 2 de junho de 2025, na sede do Sindicato, rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, com presenças do presidente Miguel Torres, do secretário-geral Jorge Carlos de Morais “Arakém” e do tesoureiro José Luiz, e demais diretores e diretoras.

A jornada constitucional de 44h é uma realidade desde 1988. Já se passaram 37 anos, temos acordos coletivos na nossa base metalúrgica com jornadas menores que 44h, mas esta luta para reduzir para 40h, ou até menos, é para beneficiar todos os metalúrgicos(as).

“O envolvimento dos trabalhadores e trabalhadoras nesta campanha é crucial. O momento de mobilização é agora e será forte nas empresas e fábricas, inicialmente com assembleias, entrega da pauta de reivindicação e abertura de negociação pela redução da jornada. Esta conquista, com certeza, é de amplo alcance social e só benefícios trará para a sociedade, inclusive para o setor produtivo. Vamos pra cima!”, argumenta Miguel Torres, presidente do Sindicato, da Força Sindical e da CNTM.

Na pauta atualizada da classe trabalhadora, baseada na Conclat 2022, entre as prioridades para 2025, o primeiro item trata exatamente desta luta: “Reduzir a jornada de trabalho, sem redução de salário, com controle das horas extras e eliminando as formas precarizantes de flexibilização”.

Em nível nacional, segundo o Dieese, com a redução constitucional da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução salarial, será possível o País gerar mais de 3 milhões e 600 mil empregos, massa salarial de mais de R$ 9 bilhões, benefícios para a vida das pessoas (lazer, família, descanso, cultura, qualificação etc.) e menos riscos de acidentes e doenças.

Entre nesta luta, trabalhador(a) metalúrgico(a), sindicalize-se e fortaleça o Sindicato nesta luta para gerar emprego, trabalho decente e qualidade de vida!