A categoria compareceu em peso, na noite da última terça-feira, 26, ao lançamento do livro ‘Da Bomba ao Plug: o Brasil, a descarbonização e a indústria automotiva’ (Editora Papagaio). O auditório do Senai Mário Amato, em São Bernardo, ficou lotado para ouvir os organizadores da obra, entre eles o diretor administrativo do Sindicato, Wellington Messias Damasceno. Também participaram da organização os professores da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) Ricardo Pereira Trefiglio, Simona Adriana Banacu dos Santos e Jefferson José da Conceição.
O livro reúne 31 artigos de mais de 40 autores de diversos setores, incluindo o presidente do Sindicato, Moisés Selerges; os ex-presidentes, Wagner Santana e Rafael Marques; a economista e ex-trabalhadora na subseção do Dieese dos Metalúrgicos do ABC, Zeíra Mara Camargo de Santana; o economista na subseção do Dieese, Warley Batista Soares e o coordenador da subseção, Luís Paulo Bresciani.
O prefácio da obra é assinado pelo vice-presidente da República e ministro do MDIC (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Geraldo Alckmin.
Enriquecer o debate público
Welington destacou que o livro tem como um de seus objetivos ajudar a ampliar o debate sobre o tema. “Este livro apresenta várias visões que levam o leitor a tirar a sua própria conclusão e mais, enriquecer o debate público, que por vezes é feito de forma militante”.
“Nosso país é muito extenso, permite que a gente pense várias alternativas. O mesmo setor, uma mesma discussão, que precisa nos nortear enquanto políticas públicas para onde queremos ir em todo país e em toda sociedade. Esse é um primeiro movimento para provocar o debate, para provocar reflexão, para que a possamos amadurecer a partir dele. Esperamos que esse livro possa ser um pontapé de discussões que já vêm sendo feitas há décadas, mas que precisam ser estruturadas e discutidas pensando no desenvolvimento do nosso país”, pontuou.
Trabalhadores no debate
O secretário-geral dos Metalúrgicos do ABC, Claudionor Vieira, falou em nome do Sindicato, uma das instituições apoiadoras do livro. “Quero cumprimentar e agradecer a esses companheiros que contribuíram com esse projeto tão importante. Dizer que não é de hoje que o Sindicato tem o papel e a responsabilidade de não se preocupar apenas com as questões mais imediatas no dia a dia do chão da fábrica. Estamos atentos também a essas reconfigurações no mundo do trabalho, na indústria com os avanços tecnológicos”.
“Os trabalhadores precisam estar incluídos nesse debate, ajudando a apontar os caminhos da transição energética justa. O Brasil tem que estar firme e forte, com as universidades, com os sindicatos e com os parceiros que entendem esse compromisso. Que esse livro possa impulsionar o debate!”.