O trabalho humano é o fundamento da vida em sociedade. Embora essencial não é reconhecido-assim como o ar que se respira.
Algo parecido e agravado pelo interesse material oportunista acontece com a ação sindical dos trabalhadores.
O movimento sindical e sua institucionalidade passam despercebidos e apenas em ocasiões muito especiais projetam-se na consciência e na compreensão das pessoas, muitas vezes em um registro negativo.
Cabe às direções sindicais compreenderem estes fatos e trabalharem para superar estas limitações.
Em particular, as direções devem se preocupar em não admitir o isolamento social do sindicato, rompendo as cercaduras (ideológicas, econômicas, políticas e sociais) que o condenariam ao gueto.
Para tanto é necessário em primeiro lugar o laço forte entre elas e a base dos trabalhadores e trabalhadoras formais associados, representando a todos com vínculos formais de emprego, em categorias estabelecidas e ampliando esta representação ao conjunto da mão de obra – empregada, desempregada e aposentada- que tenham ou tenham tido vínculos formais ou informais de emprego.
As centrais sindicais já deram um exemplo forte desta múltipla conexão quando reivindicaram e conseguiram estabelecer a política de valorização do salário-mínimo, o maior marco da presença social do movimento sindical dos trabalhadores no Brasil.