Cerca de 15 mil trabalhadores metalúrgicos participaram, na manhã desta quarta-feira, 9 de fevereiro, de paralisações organizadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes em prol da correção da tabela do Imposto de Renda, do aumento do salário mínimo para R$ 580 e aumento real para as aposentadorias e pensões de valor acima do mínimo.
As manifestações foram convocadas diante da falta de um acordo com o governo sobre estas reivindicações. “A luta em defesa destas bandeiras dos trabalhadores, agora, está nas ruas. Vamos ampliar as manifestações, junto com outras categorias, para mobilizar os trabalhadores e pressionar o governo e o Congresso Nacional até o atendimento dessas reivindicações”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato e vice-presidente da Força Sindical.
Segundo Miguel Torres, “o País só entrou no trilho do desenvolvimento quando ouviu os trabalhadores. No momento atual, a presidente Dilma está isolada por uma equipe econômica voltada para o capital especulativo. Ela precisa sair desta posição e ouvir os trabalhadores”, completou.
As paralisações reuniram trabalhadores de 19 empresas da zona leste, que concentraram-se em quatro pontos diferentes da região. Em alguns deles, como na rua Cadiriri, na Mooca, os trabalhadores saíram das fábricas instaladas ao longo da rua e foram em passeata até o ponto de concentração do ato.
Os diretores revezaram-se nos discursos para explicar aos trabalhadores a importância da mobilização e da participação neste momento.
Segundo Arakém, secretário-geral, “o trabalhador só tem voz quando se manifesta, quando está nas ruas. Estamos mostrando que estamos insatisfeitos com o início do governo Dilma. É importante mobilizar-se para que o governo ouça a voz dos trabalhadores”.
“No governo Lula, os trabalhadores tiveram seu poder de compra aumentado e isto ajudou o País a superar a crise financeira. Neste início do governo Dilma vamos continuar pressionando por uma política de valorização dos salários para a economia continuar crescendo”, disse o diretor Luisinho.
Tadeu Morais, vice-presidente, e Geraldino Silva, diretor de relações sindicais da Força Sindical, falaram das conquistas alcançadas no governo Lula, pelos trabalhadores, por meio da unidade das centrais sindicais, "e que não podemos correr o risco de perder o que conquistamos com tanta luta”.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e região
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09/02/2011
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