Notícia - 1º de maio da Força Sindical promete luta contra as medidas provisórias

Em São Paulo, o 1º de maio da Força Sindical, aconteceu na Praça Campo de Bagatelle, zona norte paulistana. O tema foi o crescimento econômico com garantia de direitos e empregos.

Repleto de vários shows de artistas sertanejos para entreter o público, o evento teve a presença de autoridades como o presidente licenciado da Força Sindical e deputado federal, Paulinho da Força, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o senador, Aécio Neves.

O ministro Manoel Dias disse que não vai permitir que os direitos dos trabalhadores sejam usurpados. Ele ressaltou que enquanto estiver no ministério, não haverá retirada de direitos trabalhistas.

Defender os trabalhadores acima de tudo. É dessa forma que o presidente da câmara, Eduardo Cunha, demonstrou em sua fala. Ele anunciou que apresentará, na próxima semana, um projeto de lei para reajustar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a partir do índice da caderneta de poupança.

Motivo de muito reboliço dentro do mundo sindical, a terceirização, divide os sindicalistas. A Força Sindical, por meio de seu presidente, Miguel Torres, se mostra favorável com a condição que as emendas presentes sejam respeitadas: “Só para deixar claro, o que nós apoiamos são as emendas na lei que garante o direito do trabalhador. Hoje, a precarização existe no trabalho terceirizado, mas com as emendas, não será mais. A melhora vai acontecer. O Senado pode ajudar a aprimorar o projeto”, afirmou o presidente da Força Sindical.

Quem está trabalhando a favor da terceirização é o próprio presidente da câmara, Eduardo Cunha: “Sobre a terceirização, eu vejo que nós fizemos a nossa parte no congresso e agora esse projeto está no senado, que fará os ajustes que achar necessário”, reiterou Cunha.

O senador Aécio Neves é outro que defende que a terceirização não é sinônimo de precarização: "De um lado vamos garantir a regulamentação para aqueles que são terceirizados. Nós vamos também propor um limite para que as empresas possam terceirizar algumas de suas atividades”, defendeu o senador.

Aécio também defende a não regulamentação das duas medidas provisórias que atropelam os direitos dos trabalhadores: “Vamos votar contra as medidas provisórias que tiram os direitos dos trabalhadores brasileiro. Basta de tanta corrupção, de tanta incompetência”. Miguel Torres completou: “Nós estamos convocando os sindicalistas para ir essa semana para Brasília. Nós faremos de tudo para derrubar essas medidas”.

O evento agradou, e muito, os organizadores. Paulinho da Força, um dos mais animados durante o ato político, ficou feliz com as pessoas que compareceram e pensa que tudo correu como era esperado: “O 1º de maio da Força foi um evento muito grande, muita gente compareceu, como era esperado. Logicamente, nós tínhamos que falar aqui sobre as questões importantes do trabalhador. As duas medidas provisórias vão ser votadas essa semana, então, nós tínhamos que falar dela. Foi tudo dentro do esperado”, frisou o deputado.


Fonte:  Thomas Lagôa/Redação Mundo Sindical - 04/05/2015


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