Notícia - Policiais civis e agentes da Susepe paralisam atividades no RS

Policiais civis e agentes penitenciários iniciaram nesta terça-feira (28) uma paralisação das atividades para protestar contra o possível adiamento do reajuste dos salários concedidos pelo governo anterior e cuja primeira parcela está prevista para maio. A medida vem sendo cogitada pelo Palácio Piratini para conter gastos. A mobilização dos servidores começou às 8h e deve se estender até as 18h.

Na Polícia Civil, segundo o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm-Sindicato), a paralisação cancelou depoimentos, oitivas, operações e registros de pequeno porte. Além disso, a orientação repassada a todos os servidores é que as delegacias mantenham apenas 30% do efetivo normal. O sindicato garante que, apesar do protesto, flagrantes serão feitos e crimes de grande repercussão serão atendidos.

A polícia orienta que ocorrências de menor gravidade sejam registradas pelo site (clique aqui).

Já nos presídios do estado, a Amapergs, sindicato que representa os agentes da Susepe, orientou servidores a suspender remoções e transporte para audiências. Também poderão ser afetados o atendimento ao público externo, representações religiosas e fábricas que operam nos presídios.

As categorias também protestam contra atraso nos salários e possíveis alterações nas regras de aposentadoria. Além disso, reivindicam a convocação imediata de 650 concursados.

Nesta segunda-feira (27), sindicatos de servidores da segurança e de cerca de 20 categorias do funcionalismo estadual participaram de uma reunião com o governador José Ivo Sartori e o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, onde foi apresentada a situação financeira do estado.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm-Sindicato), Fábio Castro, o governo não deu nenhuma garantia de que pretende manter os reajustas para os funcionários da segurança pública.

O Palácio Piratini estuda enviar à Assembleia um projeto de lei que adia os reajustes dos servidores da segurança. Os aumentos foram concedidos em parcela pelo governo Tarso Genro até 2018 e terão um impacto de R$ 400 milhões nos cofres públicos apenas em 2015. Outras medidas estudadas pelo governo incluem o aumento do ICMS e a revisão dos incentivos fiscais.


Fonte:  G1 - 28/04/2015


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