Os agentes comunitários de saúde paralisam na sexta-feira (24) para cobrar o pagamento de R$ 1.014 do piso salarial da categoria. O sindicato da categoria diz que a mobilização acontece com indicativo de greve para pressionar a prefeitura de Macapá no começo das negociações da data base. A Secretaria Municipal de Administração (Semad) informou que iniciou as rodadas de conversas com as categorias da saúde e até sexta-feira (1º) os agentes comunitários estarão incluídos no agendamento das reuniões.
O movimento dos trabalhadores ocorreu em frente a sede da prefeitura de Macapá nesta sexta-feira. Os agentes uniram-se a greve dos professores, que completa mais de uma semana na educação municipal.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde, Jó Pereira, o categoria recebe atualmente o salário de R$ 783, abaixo do piso de R$ 1.014. “Queremos pelo menos igualar esse piso. Não conseguimos compreender o motivo para a prefeitura não pagar esse salário porque tem dinheiro disponível”, disse.
Existem atualmente 500 agentes de saúde na área urbana e rural de Macapá. O sindicato diz que a paralisação afeta diretamente a orientação de pacientes no atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o controle do aparecimento de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e febre chikungunya.