Ocorreu nessa sexta-feira, 24, a assembléia dos professores paulistas, que estão em greve, há 43 dias. O ato se iniciou em frente o MASP, na Avenida Paulista, por volta das 14 horas. Depois de decidir manter a greve, os manifestantes seguiram em passeata pela Rua da Consolação, que terminou na Praça da República, em frente a Secretaria de Estado da Educação.
Normalmente, a assembléia era realizada no vão-livre do prédio do MASP, porém, nesta sexta-feira, eles foram proibidos pela Polícia Militar de fazer a reunião no local. A principal reivindicação é o aumento salarial de 75,33%.
Segundo a PM, cerca de três mil pessoas estiveram em frente o MASP, porém o sindicato estimou que 50 mil pessoas estiveram lá.
A presidente do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, valorizou a luta dos trabalhadores em busca da valorização do governo com a categoria: “Isso demonstra a disposição de luta dos professores depois do reajuste de 0% dado pelo secretário da Educação. Se ele não apresenta reajuste, isso significa que é reajuste de 0%", afirmou Bebel.
Não há previsão para o fim da greve. Os professores seguem lutando, defendendo suas reivindicações, buscando defender seu direitos.
Uma nova assembléia acontecerá na próxima quinta-feira (30), às 14 horas, também na Avenida Paulista, em frente o MASP.