Notícia - Sindicato de Uberlândia pede novas providências referente ao Ipsemg

Servidores estaduais de Uberlândia reclamam do serviço prestado pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).

Segundo eles, na hora de pagarem mensalmente o convênio médico e na hora que precisam de atendimento não conseguem. Por isso, a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) de Uberlândia, Elaine Cristina Ribeiro, disse que protocolou um novo pedido de providências no Ministério Público nesta quinta-feira (16).

A produção da TV Integração entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ipsemg, que informou que o Hospital Santa Catarina está credenciado para atender este beneficiários. Já as gestantes que procuram o Instituto estão recebendo atendimento por meio de outros contratos. A assessoria informou, ainda, que o Ipsemg está em busca de outros serviços de saúde na região para resolver o problema.  O Hospital Santa Catarina informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Na última terça-feira (14), houve um encontro na Assembleia Legislativa em Belo Horizonte para tratar do assunto. “Hoje nós não temos, além do hospital que tem um contrato vigente e não está atendendo, atendimento em lugar nenhum e é o servidor que sofre. O servidores estão sofrendo o desconto no contra-cheque pontualmente, pagando pelo convênio particular, sem ter o serviço”, disse Elaine Ribeiro.

A mãe do mestre de obras Guttemberg Vasconcelos Vieira é funcionária do Estado e paga o convênio do Ipsemg para toda família. Mas segundo ele, quando mais precisaram do convênio não tiveram um suporte. “A hora que você precisa do convênio, você não tem. Te cobra todo mês, mas além disso, a dívida que tem com os hospitais não paga”, argumentou.

Desde o início de fevereiro, o Hospital Santa Catarina se tornou o único a atender pacientes conveniados ao Ipsemg. No local, de acordo com os conveniados, não há algumas especialidades e nem maternidade. Em uma reportagem exibida no fim de janeiro, o MGTV mostrou a preocupação de servidoras grávidas já que, no site da instituição, não havia informações sobre atendimentos às gestantes.

No mês seguinte houve uma audiência na Promotoria de Uberlândia e algumas mulheres foram atendidas emergencialmente por dois outros hospitais particulares da cidade. O Ministério Público reconheceu que não era suficiente.

Segundo o sindicato que representa a classe, durante 20 anos houve uma luta para que servidores tivessem atendimento em um hospital. Neste período, as consultas eram agendadas apenas em ambulatórios, clínicas e pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apesar do desconto mensal em folha.

No ano de 2008, o Madrecor foi credenciado com uma tabela especial de valores. Por seis anos os atendimentos funcionaram, mas em 2014, de acordo com o sindicato, os valores diminuíram e os problemas começaram. Até o vencimento do contrato no fim de janeiro, cerca de 20 mil usuários não sabiam onde procurar atendimento.


Fonte:  G1 - 17/04/2015


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