O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realiza, na manhã desta sexta-feira (17), um ato público em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). O ato tem como objetivo cobrar a implantação das progressões do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) e agendar uma reunião com a Mesa de Negociação do governo do Estado para tratar de uma série de reivindicações da categoria.
De acordo com o presidente do Sindicato, Josimar Melo, a Seplag tem concedido menos de 50 processos, por mês, aos policiais civis que possuem direitos à progressão funcional. Melo destaca ainda a necessidade de reajuste salarial no valor de 60% da remuneração do delegado de Polícia de Alagoas e a revisão do PCCS com reenquadramento e tratamento isonômico aos novos policiais civis.
Outros pontos reivindicados pelos policiais são o pagamento de direitos, considerando a diferença de 40%, URV, gatilho, trimestralidade; a efetivação dos policiais civis sub judice, a ampliação da gratuidade do transporte urbano da capital para interior (vale transporte), a manutenção do plano de saúde pelo Estado, a regulamentação da lei que institui o seguro de vida, a retirada dos presos das delegaciasl, a criação do setor médico e psicossocial para os Policiais Civis, pagamento de risco de vida (periculosidade e de insalubridade) e kit para todos os policiais (pistola, colete, algema etc.)
Segundo o Sindpol, também há a necessidade de convocar a reserva técnica do último concurso da Polícia Civil e criar critérios técnicos para cargos de chefias – de modo que a chefia de cartório seja somente para escrivães e as de operações só para agentes, entre outras reivindicações.
Na última quarta-feira (15), os policiais civis, juntamente com outras centrais sindicais, também participaram do protesto contra o Projeto de Lei 4330 que regulamenta os serviços de terceirização.
Na ocasião, o presidente do Sindpol ressaltou que a proposta poderá permitir que a investigação seja privatizada. “Todos os trabalhos desenvolvidos pelos policiais estão correndo o risco de serem terceirizados”, alertou.