No final da tarde dessa terça-feira (31), os trabalhadores da música do Estado de Sergipe deram um importante passo para a organização da categoria que sempre foi mantida à margem dos direitos trabalhistas concedidos à maioria dos demais profissionais.

Reunidos em assembleia geral no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), os profissionais da música do Estado de Sergipe – que sempre viveram à margem dos direitos trabalhistas concedidos à maioria dos demais trabalhadores brasileiros – aprovaram a instituição da taxa anual de filiados e o recolhimento do imposto sindical. Qual a consequência desta aprovação? O fortalecimento do sindicato que os reúne, o Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Sergipe (SINDMUSE), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE).

Para o presidente do SINDMUSE, Tonico Saraiva a presença dos músicos e o prestígio do presidente da Ordem dos Músicos do Brasil/ Sergipe, Eugênio Enéas, também presente à assembleia fazem crer que a luta sindical vale a pena e não pode cessar. “Discutimos o recolhimento do imposto sindical e a criação da taxa anual dos sindicatos porque acreditamos que o sindicato deve crescer e se fortalecer de forma democrática. Ou seja: com a aprovação, o apoio, o respaldo e a participação dos músicos de Sergipe nesta construção”.

Saraiva avalia que a contribuição dos músicos vai impulsionar o sindicato. “Não é só porque viabiliza condições mínimas para o seu funcionamento, mas também porque com esta aprovação os músicos reconhecem o valor de um sindicato estruturado e fortalecido para lutar na defesa de seus direitos e fazer avançar nas conquistas já consolidadas”.

Eugênio Enéas defendeu a regulamentação dos músicos e sua identificação através da carteira da Ordem como outro passo fundamental para a regulamentação da categoria. “Só quem tem a ganhar é a própria classe dos músicos, que precisa se reunir mais vezes para discutir tudo que diz respeito ao exercício da profissão no Estado de Sergipe”.