Notícia - Sindicato dos Servidores de Itabira quer nova reunião com Governo

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), Priscila Miranda, quer uma nova reunião com a Prefeitura para tratar do reajuste anual da categoria. A intenção é conseguir avanços na proposta apresentada pelo Governo antes de levá-la à assembleia geral para votação.

Priscila esteve na Câmara de Vereadores nesta quinta-feira, 19 de fevereiro, e acompanhou de perto a reunião ordinária do Legislativo. Como combinado, o projeto de reajuste, que já está na Casa, não foi colocado em votação. Ao fim do encontro, os parlamentares realizaram a reunião de comissões, que poderia incluir a matéria que trata do reajuste na pauta da semana que vem. Mas isso não aconteceu, pelo menos por enquanto.

Em conversa reservada com o líder do governo na Câmara, Rodrigo Diguerê, Priscila conseguiu a promessa de que o vereador vai tentar articular um novo encontro entre Prefeitura e Sindicato. Essa reunião precisa acontecer até a manhã da próxima terça-feira, 24. Dependendo do resultado, a líder sindical aceitaria que o projeto do reajuste entre na pauta. Porém, se a nova rodada de negociações não ocorrer, os vereadores não incluirão a matéria na ordem do dia.

Priscila disse que pretende avançar em benefícios que não sejam o reajuste salarial, já que nesse ponto a Prefeitura se mostra irreversível nos 6,23%. “Não posso levar para os servidores uma proposta que só tem não. Quero tentar novas coisas, como o cartão-alimentação, por exemplo, que não impactaria muito”, comentou a sindicalista. Na primeira proposta, a Administração Municipal ofereceu 6,73% de reajuste no cartão-alimentação.

O líder do governo na Câmara comentou que entende ser legítimo o pedido dos servidores para que haja uma nova reunião com a Prefeitura. “Eles querem apresentar uma contraproposta e é legítimo que eles tenham esse direito. Então, ficou combinado que se até na terça de manhã a gente consiga ter essa reunião, o projeto viria para a pauta. Caso o projeto não seja discutido, a maioria entente, em respeito à classe dos servidores, que não deve ir para a votação”, disse Rodrigo Diguerê.

O desejo do Governo era de que o projeto fosse aprovado já nesta quinta-feira, 19, para que o reajuste já constasse no pagamento de fevereiro, que é fechado no dia 20. Como isso não aconteceu, o Sindicato defende que não haja pressa para discutir a matéria. A classe tem assembleia marcada para o dia 26 e luta para que o reajuste não seja votado pela Câmara antes dessa data. 


Fonte:  Rodrigo Andrade/DeFato - 20/02/2015


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