Os professores da Rede Municipal de Ensino (REME) reúnem-se na próxima segunda-feira (3) de novembro, para discutir o indicativo de greve. A assembleia será realizada a partir das 8h na sede do Sindicato Campo Grandense dos Profissionais de Educação Pública (ACP/MS).
“Vamos discutir qual caminho tomaremos para que o prefeito Gilmar Olarte cumpra a Lei 5.189/2013 e valorize a categoria. Não estamos pedindo aumento de salário e sim o reajuste que vai elevar a remuneração por 20 horas ao piso salarial”, explicou o presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves.
Geraldo destacou que desde que o oficio foi enviado ao prefeito, sete reuniões foram realizadas, mas que até o momento nada foi acertado. “O prefeito disse que quando tivesse dinheiro iria comunicar o sindicato. Ele iria fazer um empréstimo, mas ainda não fomos chamados”, contou.
O presidente espera um posicionamento de Gilmar Olarte para só então, discutir em Assembleia, a paralisação ou não. O sindicato informou que se forem chamados antes da realização da reunião, ela servirá para que a categoria analise a proposta e acate ou não.
“Se até segunda-feira, o prefeito ou sua equipe técnica não nos procurarem, iremos discutir na assembleia se faremos a greve ou se procuraremos outra solução”, ressaltou Geraldo.
Por fim, o presidente destacou que não há uma nova reunião agendada com o prefeito. “Ele sabe que há necessidade, mas estamos pedindo ajuda para oficializar”.
Buscando apoio:
Na última terça-feira (21), a categoria foi buscar apoio na Câmara de Vereadores, cobrando pelo cumprimento da Lei 5.189/2013.
Durante a sessão, o presidente da ACP, Geraldo Alves, falou sobre a situação do impasse para a concretização do reajuste de 8,46%.
“Nós sempre buscamos o piso para a jornada de 20h, já fizemos muitas concessões, inclusive esta lei definiu a integralização em quatro parcelas. A lei é de 2013, o prefeito já devia saber que seria preciso se preparar para cumpri-la. É inaceitável que o prefeito Gilmar Olarte não queira cumprir a lei que valoriza o professor”, afirmou Geraldo.
Todos os vereadores que usaram a fala se manifestaram a favor da categoria.