Frentistas de Mogi das Cruzes estão assustados com a onda de assaltos em alguns postos de combustíveis da cidade. Eles, que têm medo de trabalhar, dizem que não há policiamento em alguns bairros onde há este tipo de estabelecimento. O sindicato da categoria diz que irá enviar um comunicado à Secretaria Estadual de Segurança. 

Funcionário de um posto no bairro Mogilar e que prefere não se identicar, diz que um dos frentistas do estabelecimento está afastado após ter sido agredido durante um assalto. Dois homens renderam os funcionários e após o assalto fugiram levando mercadorias. "O funcionário está até afastado devido a agressão. O clima está bem tenso", explica o funcionário. Ele diz que não se sente seguro trabalhando no local. "A gente passar um turno trabalhando e não vê uma viatura passando pelo local. ", diz.

A Polícia Militar explica que o bairro Mogilar não é alvo de bandidos. "Os índices não apontam ali, mas com certeza nos não deixamos de fazer o policiamento preventivo", explica o comandante da PM, Anderson dos Santos.

O sindicato não aceita o argumento da PM. "A nossa prerrogativa principal é pedir uma audiência e cobrar do Estado mais segurança porque os funcionários estão muito vuneráveis", diz a presidente do sindicato dos frentistas, Telma Cardia.