Acontece nesta sexta-feira (19) o último encontro da sexta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – entidade que representa as instituições financeiras. Os bancários apresentarão as reivindicações da categoria. O presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Saraiva Big, afirma que se não houver uma boa oferta, a categoria poderá deflagrar greve geral.
As conversas, que acontecem desde agosto, ainda não haviam chegado às discussões salariais. Entre os principais pedidos dos funcionários estão salário-base de R$ 2.979,25, reajuste de 12,5% e a criação de um Plano de Cargos e Salários (PCS). “Esperamos que amanhã nos apresentem uma proposta que possamos discutir. Caso contrário, poderemos deflagrar uma greve geral”, diz Big.
O sindicalista informa que as negociações são tratadas diretamente pelo Comando Nacional dos Bancários e, portanto, os sindicatos do País devem aguardar por uma definição das ações a serem adotadas. “Se dependesse do Sindicato dos Bancários de Santos, nós já estaríamos em greve”.
Negociação
A Fenaban apresentou na última quinta-feira algumas propostas ao Comando Nacional dos Bancários, algo que para Big não tem poder algum de impedir uma paralisação. “É só enrolação para não dizer que estão parados. São medidas paliativas que têm importância apenas na negociação toda”.
Entre as ofertas feitas estão: adiantamento de 13º salário para os afastados; reabilitação profissional; proibição de cobranças através de plataforma digital; readmissão das bancárias grávidas no período do aviso prévio; extensão dos direitos aos casais homoafetivos; seminários para discutir novas tecnologias; realização de projetos-piloto de segurança.