Notícia - Rodoviários do PE decidem sobre nova paralisação

Os rodoviários decidem nesta quinta-feira se vão realizar uma paralisação de advertência na sexta, a partir das 16h. A assembleia da categoria foi marcada para acontecer em dois horários. A primeira chamada será às 9h30 e a segunda às 15h30. A divisão do encontro em dois momentos tem como objetivo garantir a presença de todos os profissionais, tanto os que trabalham no turno da manhã como os da tarde.

Representantes do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco se reuniram para organizar a assembleia. O local da reunião foi alterado. Seria na Rua Coelho Leite, Santo Amaro, mas o carro de som que seria usado quebrou. A assembleia, então, acontecerá na sede do sindicato, na Rua Araripina, também em Santo Amaro. “Continuaremos mobilizados até o julgamento definitivo do reajuste salarial e dos benefícios”, afirmou o presidente do sindicato, Benilson Custódio.

Diferentemente da paralisação de advertência da última segunda-feira, que aconteceu das 4h às 8h, a categoria vai votar se para a partir das 16h até a madrugada, quando os bacuraus começam a circular. De acordo com Custódio, a alteração do horário tem como objetivo aumentar a participação dos motoristas que trabalham à tarde e provocar menos transtornos à população. 

O comércio do centro do Recife não definiu estratégias para diminuir os prejuízos por conta da possível paralisação. “Cada lojista libera os funcionários segundo o próprio entendimento. Alguns vão fechar mais cedo, outros não. O comércio tem sido bastante prejudicado. Esperamos que cheguem a um acordo o mais rápido possível”, afirmou o presidente do Sindicato dos Lojistas de Bens e Serviços do Recife (Sindilojas), Fred Leal. 

As paralisações de advertência realizadas pelos rodoviários não configuram greve. “Cada caso de paralisação é analisada isoladamente. Só avaliamos uma possível abusividade quando há um pedido de julgamento”, informou o presidente em exercício do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), desembargador Pedro Paulo Pereira.

Na última terça-feira, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Barros Levenhagen reconsiderou a decisão que suspendeu o reajuste de 10% para motoristas, fiscais e cobradores. Porém, o efeito suspensivo relativo a vale-alimentação, diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, foi mantido, restringindo o reajuste a 6%. Os pisos de R$ 1.765,50 para motoristas, R$ 1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13 para os cobradores, estão mantidos até a votação pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, que deve acontecer no próximo dia 8.


Fonte:  Diário de Pernambuco - 28/08/2014


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