O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 3% entre junho e julho de 2014, atingindo 109,5 pontos neste mês ante 106,3 pontos no mês anterior, informou nesta quinta-feira (31/7) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Uma alta no indicador indica uma queda na preocupação do consumidor. Em comparação com julho de 2013, o Inec caiu 0,5%, já que no início do ano passado ele estava em 110 pontos.
De acordo com a entidade patronal, “o crescimento do indicador [ante junho] reverteu apenas parte da queda ocorrida em 2014 e permanece em um patamar baixo na comparação com o observado nos últimos anos”.
O indicador é calculado a partir de seis componentes de expectativa: inflação, emprego, situação financeira, endividamento, renda pessoal e compra de produtos de alto valor.
Entre os seis indicadores que compõem o índice, quatro tiveram alta em julho em relação a junho, um teve retração e outro ficou estável.
O indicador de expectativa de renda pessoal foi o que teve a maior alta. Ele avançou 7,7% entre junho e julho ao passar de 102,8 pontos para 110,7 pontos.
Em seguida vem o relativo à inflação. Ele cresceu 7,1%, saindo de 97,3 pontos em junho para 104,2 pontos em julho.
Também teve o mesmo avanço de 7,1% o indicador de desemprego. Nesse caso, ele saiu de 108,9 pontos para 116,6 pontos.
O quarto indicador com alta foi o de situação financeira, que cresceu 5,3% ao sair de 104,4 pontos para 109,9 pontos.
O endividamento das famílias, por sua vez, ficou estável em 105,1 pontos de acordo com a pesquisa.
A única queda, ou seja, aumento da preocupação, aconteceu no indicador de compras de bens de maior valor. Ele se retraiu 3,3% em julho ante junho ao sair de 114 pontos para 110,2 pontos.
O Inec é elaborado pela CNI em parceria com o Ibope e ouviu 2.002 pessoas entre 18 e 21 de julho.