O Sindicato de Jornalistas Palestinos denunciou nesta terça-feira que quatro informadores palestinos morreram nos bombardeios israelenses sobre a Faixa de Gaza e pediu à ONU a abertura de uma investigação sobre os fatos.

Em comunicado divulgado pelo grupo, com sede em Ramala, o sindicato lamentou as mortes e criticou o ataque sobre centros de imprensa em Gaza, como aconteceu hoje com vários escritórios de meios de comunicação vinculados ao movimento islamita Hamas.

O grupo solicitou à ONU o envio de uma missão de investigação para questionar os horríveis crimes que Israel cometeu contra os jornalistas na Faixa de Gaza.

No dia de hoje, qualificado como o mais sangrento desde o início da ofensiva israelense sobre Gaza 22 dias atrás, cerca de 100 pessoas morreram e outras 500 ficaram feridas nos intensos ataques.

Segundo testemunhas e fontes da polícia palestina, durante a intensificação dos ataques, a aviação israelense atingiu hoje a sede da emissora de rádio do Hamas, 'Al-Aqsa', que ficou destruída, assim como instalações da televisão de mesmo nome, e um centro que abriga produtoras.

Na semana passada, o edifício que abriga a sede da televisão catariano Al Jazeera e os escritórios da agência de notícias americana 'AP' também foi atacado, mas sem deixar nenhuma vítima.