Agentes de limpeza e motoristas que realizam a coleta de lixo na Região Metropolitana de João Pessoa paralisaram as atividades da meia-noite até às 10h desta terça-feira (29) e deixaram 100 toneladas de lixo sem coleta, segundo informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana da Paraíba (Sindlimp), Ednaldo Guilherme. De acordo com ele, a categoria reinvindica que a rua que dá acesso ao aterro sanitário metropolitano seja asfaltada e iluminada.
“A rua é cheia de buracos, não tem iluminação. Os caminhões quebram muito e os trabalhadores acabam prejudicados em exercer suas obrigações. Às vezes os trabalhadores passam duas horas para descarregar o caminhão e voltar para um trecho. Assim, eles ultrapassam o horário de trabalho, que é de 10 horas já com hora extra, e chegam a fazer 13 ou 14 horas”, explicou Ednaldo.
Representantes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e da empresa Rumos, responsável pela gestão e operação do aterro, foram até o local e marcaram uma reunião com o sindicato para a tarde desta terça com a finalidade de discutir a reinvindicação.
Os agentes e motoristas já voltaram a fazer a coleta, mas a estimativa do sindicato é de que a situação só seja normalizada na sexta-feira (1º) por causa do lixo que não foi coletado durante essas dez horas de paralisação.
A assessoria da Emlur informou que o órgão está apenas intermediando a discussão entre o Sindlimp e a Rumos.