Notícia - Trabalhadores(as) da Fundação Hospitalar de Minas Gerais se mobilizam pelas 30 horas semanais

Com coletes pretos exigindo a redução da jornada sem redução salarial, os servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) se mobilizam para conquistar as “30 horas”. Os trabalhadores da saúde aguardam com ansiedade a resposta positiva do governo sobre a pauta de reivindicações, em especial na Fhemig, sobre as 30 horas semanais.  Após 18 dias de greve, a categoria da saúde aprovou a suspensão do movimento por 30 dias para abrir negociação com o governo.

A redução da jornada de trabalho para 30 horas para os trabalhadores da saúde é uma necessidade que preserva a saúde do trabalhador e a segurança dos usuários. Por ser uma determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos municípios e estados do País já implementaram a redução da jornada e garantiram os mesmos salários. Minas Gerais foi na contramão do que acontecia no Brasil e, após greve dos servidores em 2012, apresentou a proposta de redução da jornada de trabalho penalizando os salários dos trabalhadores e mesmo assim não comprimiu a promessa de implementar de fato as 30 horas na Fhemig.   

Com dois anos de enrolação, os servidores mostram indignação e estão dispostos a intensificar a luta. O objetivo do movimento dos trabalhadores com o uso dos coletes pretos - uma referência ao luto e luta pela saúde de Minas Gerais - é chamar a atenção da população e dialogar com os usuários sobre a situação precária do funcionalismo estadual. 


Fonte:  Sind-Saúde/MG - 25/07/2014


Comentários

 

O Mundo Sindical e os cookies: nós usamos os cookies para guardar estatísticas de visitas, melhorando sua experiência de navegação.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.