Notícia - CPI ouve sindicato que representa empresas de telefonia do Pará

Representantes do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindTelebrasil) foram ouvidos nesta quarta-feira (23) em Belém pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os problemas na telefonia móvel no estado. A CPI foi instaurada pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) em novembro de 2013, e já promoveu reuniões em Marabá, Santarém e Bragança, antes da reunião desta quarta na capital.

Durante a reunião, os deputados cobraram providências do SindteleBrasil a respeito das críticas dos usuários aos serviços prestados pelas empresas de telefonia no estado. "A CPI tem a intenção de fazer um diagnóstico do setor da telefonia aqui no Pará, e de alguma forma fazer a defesa dos consumidores, das pessoas que utilizam esse sistema de telefonia móvel no estado" disse o deputado Eduardo Costa (PTB), que preside a CPI.

Para o diretor do SindteleBrasil José Américo Filho, é fundamental esclarecer para os deputados as questões técnicas dos serviços do setor de telefonia. "É um setor complexo, que envolve tecnologias que sempre estão no limite do conhecimento, e que envolve questões regulatórias bastante complexas. Então, trazemos um pouco de informações técnicas neste sentido, para que a própria comissão possa depois atuar com uma visão mais clara do setor", comentou o diretor.

De acordo com a Anatel, o Brasil possui cerca de 264 milhões de usuários de serviços de telefonia móvel. Somente no estado do Pará são mais de 8 milhões de linhas habilitadas, distribuídas entre cinco operadoras.

A previsão é que a CPI conclua os trabalhos ainda no primeiro semestre de 2014. Um relatório final será encaminhado para o congresso nacional, com o objetivo de reforçar a criação de um novo marco regulatório para a telefonia no país.A última audiência da CPI será realizada na cidade de Cachoeira do Arari, na ilha do Marajó, no dia 28 de maio. As audiências são acompanhadas por representantes do Ministério Público Estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil, Def Pub e Procon


Fonte:  G1 - 24/04/2014


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