Notícia - Rodoviários de Manaus decidirão rumos da greve nesta terça-feira

A reunião agendada para esta terça-feira (22) no Ministério Público do Trabalho (MPT), com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e a Prefeitura de Manaus será decisiva para saber, se a categoria vai realiza um novo protesto, desta vez com as catracas de todas as empresas do transporte coletivo liberadas.

Durante a reunião as discussões serão entorno da Convenção Coletiva 2014/ 2015. A pauta extensa de reivindicações da categoria, agora está ‘bem flexível’.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) Givancir Oliveira, a classe só aceitará pelo menos 7% de reajuste salarial, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) no valor de R$ 2 mil e insalubridade de 20% do salário mínimo.

Givancir alerta que a categoria abriu mão do direito da greve, para não prejudicar os usuários do transporte coletivo. Ele ressaltou que tudo vai depender da negociação no MPT, mas acha difícil chegar a um acordo, pois os empresários estão muito confiantes.

“Não dá mais, para permanecer de braços cruzados, enquanto essa quadrilha de empresários não acabar com essa exploração. Se chegarmos a um acordo, a catraca livre será suspensa”, enfatizou Oliveira.

Segundo a assessoria do Sinetram, as propostas do órgão já foram apresentadas ao STTRM, 6% de reajuste, ou seja, a mesma porcentagem para a cesta básica, salário e tíquete de refeição. O Sinetram irá aguardar a reunião de hoje com a categoria.

Multa


Caso não haja negociação, a classe está disposta a pagar a multa de R$ 10 mil por dia por ônibus à Justiça do Trabalho, com a catraca livre.

Na última reunião, com o Sinetram e a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), na sede do MPT, os rodoviários rejeitaram a proposta de reajuste de 6% apresentada pelo sindicato patronal.


Fonte:  Gláuria Sobreira/Jornal Agora - 22/04/2014


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