Sindicato dos Professores da rede particular (Sinpro) promove, a partir de terça-feira (22), na porta instituições de ensino privadas em Uberaba, mobilização para chamar a atenção quanto à negociação da campanha salarial com a categoria. “Nós vamos fazer uma intervenção na porta das escolas, pois exigimos a retomada imediata das negociações”, adiantam.

De acordo com o diretor da entidade, Marcos Gennari, a data-base é março e até então não houve a negociação, cuja proposta é um reajuste de 9,97%. “Já estamos no fim de abril, enquanto a data-base é março”, coloca o dirigente. Ele coloca que a mobilização visa a pressionar os dirigentes, que estão protelando a negociação. Na semana passada, o Sindicato das Escolas Particulares do Triângulo Mineiro (Sinep) adiou mais uma vez a assembleia que iria discutir o reajuste para 2014. “Por três vezes as reuniões foram canceladas. Não podemos permitir isso”, coloca. O novo encontro, segundo ele, está marcado para sexta-feira, 25 de abril. “Desta vez nós queremos negociar efetivamente. Não queremos ser enrolados”, coloca. Independente do que for acordado, o Sinpro está com assembleia marcada para o dia seguinte, ou seja, sábado (26).

Especificamente no Triângulo Mineiro, Marcos Gennari explica que se paga o pior para o ensino superior. O valor é de R$26,27 – 30% a menos do que é pago nas outras regiões do Estado. “Queremos a recomposição deste piso, pois no restante do Estado a hora-aula ultrapassa R$30”, adianta o dirigente. Outra questão específica é em relação ao piso para a educação infantil. “Queremos negociar um piso mais digno para parte desta categoria, visto que a educação infantil é a fase mais importante da vida escolar do ser humano”, coloca o diretor, destacando ainda que a proposta é ter uma isonomia salarial. A pauta também pede extraclasse com 33,3%, igualando-se com a rede pública; valorização da pós-graduação e criação do triênio.