O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pirapozinho encaminharam um ofício para a prefeitura municipal nesta segunda-feira (24) com a requisição de providências quanto ao vale-alimentação pago aos trabalhadores. Isso porque, de acordo com a presidente do sindicato, Sidmara Aparecida Claudino Villa, os beneficiados não conseguiram utilizá-lo em estabelecimentos comercias da cidade e precisam se deslocar para Presidente Prudente, por exemplo, para efetuar as compras.
Conforme Villa, os valores estão disponíveis nos cartões, porém os supermercados não realizam a venda. “Eles se negam e dizem que sofrem atrasos para receber o dinheiro. Isso é um problema, já que existem funcionários que não têm condições de viajar para outras cidades. Como um senhor com mais idade, por exemplo, vai trazer todas as sacolas em um ônibus?”, informa.
No ofício, o sindicato aponta a dificuldade, identificada a partir do último pagamento do vale, realizado no dia 20 deste mês. O documento também pede que o Executivo entre em contato com a empresa responsável e tome atitudes para reverter a situação.
“Já tentamos entrar em contato com a Bônus Brasil, responsável pelo benefício, mas ela afirma que só pode solucionar o problema em discussão com o contratante. Então, só a prefeitura pode tomar providências quanto a isso. Existe uma lei que obriga o fornecimento do vale-alimentação, por isso precisamos de uma solução rápida. Eu consigo sair de Pirapozinho e comprar em Prudente, mas aqueles que não conseguem, normalmente quem possui menores remunerações, enfrenta dificuldades”, diz Villa.
De acordo com o sindicato, a prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre o problema. Segundo a presidente, o Executivo possui aproximadamente mil servidores.
O problema é com a empresa
Conforme informações da Prefeitura de Pirapozinho, todos os compromissos com a Bônus Brasil foram cumpridos. “O pagamento está em dia e todos estão com cartões carregados. Temos todos os comprovantes. O problema é entre a empresa e os comerciantes”, explica.
A administração pública ainda informa que o contrato entre o Executivo e a distribuidora do serviço, que tem sede em São Paulo, termina no mês de março. Uma nova licitação deve ser aberta nos próximos dias para definir a nova responsável pelo vale-alimentação.