Notícia - Lideranças sindicais reelegem presidente da UGT-RJ

Unidade. Esta é a palavra que melhor define o resultado do II Congresso da União Geral dos Trabalhadores do Estado do Rio de Janeiro (UGT-RJ) que, no dia 25 de janeiro de 2012, reelegeu o presidente Nilson Duarte Costa para conduzir a central pelos próximos quatro anos. O encontro reuniu cerca de 350 ugetistas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Santa Catarina que foram unânimes, ainda, ao eleger o conselho fiscal e aprovar as modificações estatutárias.


“O congresso revelou que o trabalho realizado nos últimos quatro anos obteve sucesso, foi de unidade e de realizações”, declarou o presidente reeleito com previsões de um futuro melhor para os trabalhadores: “Vamos precisar de muito mais unidade. Esses quatro anos foram de organização, agora vamos partir para as ações que nortearão a central para a conquista de um futuro melhor para todos”.


Nilson Duarte Costa ressaltou a marcante presença e apoio da UGT nacional, representada pelo presidente Ricardo Patah, pelo secretário de Organização Política Chiquinho Pereira, pelo secretário de Finanças José Moacir Pereira, pelo secretário de Divulgação e Comunicação Marcos Afonso e pelo secretário de Políticas Públicas Valdir Vicente.


Ao comentar a elevação dos indicadores de participação sindical do Brasil, Ricardo Patah lamentou as constantes críticas da imprensa quanto ao imposto sindical e afirmou: “Sabemos que não temos condições de termos sindicatos fortes sem recursos para mobilizar, sindicalizar, irmos às lojas, empresas, fábricas para impedir a violação dos direitos dos trabalhadores”.


Sobre a importância da UGT do Rio de Janeiro no processo de crescimento da central, Patah afirmou: “O Rio de Janeiro contribuiu demais com a UGT nacional com suas ações e mobilizações, como no caso da greve do Maracanã, e nos deu de presente a ampliação do número de sindicatos (hoje, 1.043) que querem a cidadania e o respeito. A partir deste congresso, a UGT do Rio de Janeiro vai sinalizar os caminhos de 2012”.


OUTRAS DISCUSSSÕES



Sob o tema “Acessibilidade no Mercado de Trabalho” (leia noticia ‘UGT Rio discute acessibilidade da pessoa com deficiência no mercado de trabalho’), o II Congresso da UGT-RJ discutiu, ainda, questões como a Orientação Normativa Nº 1 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que trata do ajuste contábil sobre as receitas e despesas provenientes da contribuição sindical. Em sua exposição, o advogado Silvio Lessa fez um alerta aos sindicalistas: “Se o movimento sindical não reagir, vai perder o que conquistou na Constituição de 1988”.


A importância da formação político-sindical foi outra temática apresentada. Professor dos cursos de formação sindical realizadas na UGT-RJ durante o ano de 2011, Erledes Silveira foi o palestrante que, com uma dinâmica diferenciada, provocou a participação de todos.


Segundo Erledes, as atividades propostas nos cursos ou palestras ministradas objetivam “contribuir com o processo de formação e capacitação dos dirigentes sindicais para que todos tenham uma visão sistêmica da sociedade, incorporando os conceitos de luta de classe, de solidariedade, de humanismo”.


HOMENAGENS PRESTADAS



O II Congresso da UGT do Rio de Janeiro foi marcado não apenas por discursos elogiosos e de apoio à gestão Nilson Duarte Costa, mas também pela reafirmação de valores como a unidade sindical e a pluralidade político-partidária, das palavras de ordem da central (cidadã, ética e inovadora) e de bandeiras como o fim do fator previdenciário, além da redução da jornada de trabalho e a defesa dos royalties do petróleo, dentre outros.


Durante o encontro, foram prestadas homenagens ao ex-presidente Montanha, para o qual o presidente da Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado do Rio de janeiro (Fetherj), Manoel Martins Meireles, pediu um minuto de silêncio. Decano no movimento sindical, o presidente do Club Municipal, Octávio Luis Alves, 92 anos, também foi homenageado com uma salva de palmas puxadas pelo secretário de Comunicação da UGT Nacional, Marcos Afonso.


Jovens e mulheres igualmente foram referendados pela recentemente eleita 3ª vice-presidente da UGT-RJ, Mônica Mata Roma: “Que nos próximos quatro anos, a UGT traga mais jovens para a renovação de quadros. Precisamos, ainda, que as mulheres se empoderem do movimento sindical para que elas possam falar e serem ouvidas, não como um segmento diferenciado, mas um segmento que faz parte. Nosso papel é fundamental e temos que estar presentes não como 30%, mas 100%, ainda que representadas por apenas uma mulher. Que a UGT tenha jovens, mulheres, negros, deficientes, porque esta é a filosofia da UGT: a diversidade”, ressaltou ela.


Prestigiaram o encontro os ugetistas Valdemar Schultz (Mazinho, UGT Santa Catarina), Célio Mascarenhas (UGT Tocantins) e Wagner Francisco Alves (UGT Minas Gerais). Além destes, o deputado estadual Dica (PSD); a assessora da secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida Cristiane Brasil, Mônica Aleluia; e Ronaldo Paes Leme, chefe de Gabinete do deputado Alcebíades Sabino (PSC).


Fonte:  Imprensa - UGT-RJ - 02/02/2012


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