Em almoço realizado no dia 14, representantes das Centrais Sindicais (Força Sindical de Minas Gerais, CTB, CGTB, CUT, Nova Central e UGT, Conlutas) entregaram ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), uma pauta de reivindicações que inclui a criação do salário mínimo estadual. O presidente da Força Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, acredita que a união do movimento sindical, deputados e o governo podem aprovar o projeto e assim beneficiar milhares de trabalhadores.


A carta entregue ao presidente da Assembleia tem o piso salarial como o ponto de partida, e a principal reivindicação do movimento sindical. Outros temas foram abordados como questão da abertura de diálogo entre o governo e a educação do estado e a questão dos royalties do minério, que no dia 18 de agosto realiza a 1ª Plenária Estadual de Organização da Campanha “O minério tem de ser nosso”. A campanha será pela modificação da regulamentação do setor e aumento dos royalties pagos.


O projeto do piso proposto pelas Centrais estabelece cinco níveis de salário mínimo, que vão de R$ 650 a R$ 1.300, dependendo das categorias profissionais e nível de escolaridade. A proposta prevê ainda que os valores serão reajustados na mesma data do salário mínimo nacional, aplicando-se a variação do INPC, somada à taxa de crescimento do PIB estadual, no período de dois anos anteriores.


Segundo o presidente Dinis Pinheiro, o encontro representa o início de um diálogo próximo e de longo prazo entre o Parlamento e o movimento sindical. “O mínimo que a Assembleia pode fazer é colocar esse tema em debate e chamá-los para aperfeiçoá-lo”, afirmou o presidente aos dirigentes sindicais.


Participaram no encontro o presidente da Força Sindical Minas, Rogério Fernandes, o secretário de organizações, Vandeir Messias, deputados e os dirigentes sindicais da Centrais convidadas.