O Sindicato dos Vigilantes  de Curitiba e Região (sindivigilantes) anunciou, ontem, a possibilidade de greve da categoria para o dia 1º de fevereiro. A decisão de anunciar a paralisação com duas semanas de antecedência veio depois de uma reunião com o sindicato patronal. A reunião foi realizada ontem, e foi a segunda da rodada de negociação da data base.


Os vigilantes pedem a reposição da inflação mais 5% de ganhos reais, além do vale refeição, que pelo pedido dos vigilantes subiria de R$ 12 para R$ 15. A contraproposta patronal não agradou, e a direção do Sindivigilantes deixou a reunião disposta a partir para a paralisação geral.


No dia 26 de janeiro os vigilantes definirão o caminho em assembleia geral marcada em várias regiões do Estado. Se a  categoria optar pela greve os bancos não poderão funcionar devido à lei 7.102 que não permite a abertura de uma agência bancária sem a presença de, no mínimo, dois vigilantes.


No ano passado, durante a bata base, os vigilantes ameaçaram paralisar as atividades pelos mesmos motivos. Mas o sindicato patronal ofereceu uma contraproposta poucos dias antes da deflagração da greve. O ano passado foi considerado o de maior conquista para os vigilantes do Paraná, que conseguiram um dos maiores pisos salariais do País.


Em 2010, a categoria conseguiu 8% de reajuste entre reposição e ganho real, mais alta do vale-transporte e do vale-refeição, além de adicional de priculosiade.