Notícia - Filiação de novos sindicatos à CUT reforça caráter de luta da Central

Na luta constante pela unidade e fortalecimento das lutas da classe trabalhadora, a CUT, maior central sindical da América Latina e quarta maior do mundo, tem ganhado a adesão de sindicatos em todo o país, com várias chapas CUTistas sendo eleitas.

Entre outros, os mais recentes exemplos são o Sindicato de Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB); o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG), no Mato Grosso do Sul; o Sindicato dos Motoristas de Veículos Rodoviários de Osasco (Sincovero); o Sindicato dos Urbanitários da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sintius); e o Sindicato do Magistério Municipal de Curitiba/PR (Sissmmac).

Para a secretária de Organização da CUT, Graça Costa, a eleição de chapas CUTistas nos sindicatos comprova que os princípios defendidos pela CUT desde sua fundação se constituem como um ‘norte’ para sindicatos atuarem em defesa de suas bases de trabalhadores.

“Em toda a sua história a CUT tem consolidado os princípios mais importantes para a organização da classe trabalhadora no Brasil. Não podemos deixar de dizer que a CUT é uma referência para o movimento sindical e isso faz com que muitas entidades se somem à nossa luta”, ela diz.

Para a classe trabalhadora, à medida em que mais entidades se agregam à CUT, mais a luta em defesa dos direitos ganha força. Historicamente, a CUT tem realizado, desde sua fundação em 1983, as maiores lutas, greves e mobilizações em defesa dos trabalhadores. “Até mesmo nos períodos de governos populares de Lula e Dilma, foram os sindicatos CUTistas que protagonizaram a luta, nas ruas, no Congresso, reivindicando, pressionando e negociando em benefício dos trabalhadores”, diz Graça Costa.

A dirigente afirma ainda que essa é uma característica típica da Central Única dos Trabalhadores. A autonomia e independência de sindicatos em relação a patrões, organizações e partidos políticos fazem parte da história de construção da CUT, cujos debates em sua fundação priorizavam o caráter democrático das entidades.

Mas há outros pontos que pesam em eleições nas entidades sindicais. A estrutura da CUT proporciona maiores condições aos sindicatos em vários aspectos que tornam o conceito de ‘defesa dos trabalhadores’ mais amplo do que o convencionalmente conhecido.

“O que puxa esses sindicatos em direção à CUT é o compromisso da nossa Central com os trabalhadores. A CUT pensa a luta não apenas no ambiente de trabalho, mas além disso. Pensa questões como a qualidade de vida, a família, o território onde vive esse trabalhador, questões culturais, ou seja, tudo aquilo que envolve a pessoa humana. Esse é nosso diferencial”, explica a dirigente.

Graça Costa pontua que o grande favorecido nessa articulação entre entidades é o próprio trabalhador que terá no movimento sindical, em especial na CUT, seu maior instrumento de luta e mobilização para garantir direitos.

“Principalmente nesses tempos em que os ataques aos direitos pela elite econômica e pelo governo Bolsonaro acontecem quase que todos os dias, é a nossa união que pode garantir a resistência e a organização para conseguirmos derrotar Bolsonaro”, pontua Graça Costa.

Correios

Na luta contra a privatização dos Correios, sindicatos de trabalhadores da categoria se uniram à CUT. Em março deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (SINTECT/SC) elegeu a chapa custista com 52,2% dos votos.

À época, o Secretário de Organização Sindical da CUT-SC, Wanderlei Monteiro, afirmou que “trazer o sindicato para CUT é a prova de que os trabalhadores e trabalhadoras confiam no nosso trabalho e sabem que nossa Central é de luta”.

Outro sindicato da categoria que elegeu chapa CUTista foi o Sintect-PB, no dia 19 de novembro. Nota da própria direção do sindicato reforçou a importância da filiação do sindicato à CUT

“A diferença entre a CUT e das demais centrais é justamente seu poder de mobilizar e articular o maior número de trabalhadores em sua base e oferecer uma melhor estrutura organizativa, de elaboração de propostas e políticas voltadas para o projeto de sociedade que inclui a classe trabalhadora e a população menos favorecida.”, diz trecho do texto.


Fonte:  CUT - Andre Accarini | Editado por: Marize Muniz / Foto: Roberto Parizotti - 23/11/2021


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