Notícia - Frentistas lutam para impedir o fim de 500 mil empregos no setor

Os Sindicatos de frentistas querem derrubar uma tentativa de implementar bombas de autoatendimento nos postos de combustíveis. A proposta apresentada pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) em uma emenda à Medida Provisória assinada em agosto que permite a venda direta de etanol entre usinas e postos.
 
O deputado federal e presidente do partido Solidariedade ressalta que a emenda à MP 1063 autoriza que postos de combustível possam adotar o modelo de autoatendimento para o abastecimento é extremante prejudicial. “Neste sentido, propus essa reunião com o presidente da Federação dos Empregados em Postos de Combustíveis do Estado de SP, Luis Arraes e com o Presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, Eusébio Luis Pinto Neto”, explica Paulinho.
 
O parlamentar esclarece que é preciso dialogar com todas as frentes para que essa proposta, prejudicial ao trabalhador, avance na Câmara dos Deputados”, diz o parlamentar.
 
Eusébio Neto, presidente da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo), se reuniu nesta terça-feira (14) com o deputado, ao lado do deputado Paulinho da Força e outras lideranças sindicais em Brasília para discutir o assunto.
 
“Estamos com alto índice de desemprego e essa medida ameaça o serviço de 500 mil trabalhadores do setor”, afirma Neto.

Além do aumento de desempregados, as entidades também alertam que a dispensa dos frentistas pode trazer riscos à segurança dos consumidores nos postos. “Os profissionais são capacitados para exercer a função e aprendem a evitar incêndio”, diz o sindicalista.
 
Ele também afirma que a automatização pode prejudicar pequenos e médios proprietários de postos que terão mais dificuldade para investir na atualização das bombas.
 
Neto avalia que a reunião com Kataguiri foi positiva porque as entidades conseguiram expor os argumentos contra a medida. O deputado e os sindicalistas também planejam um novo encontro com empresas do setor.
 
“Ficamos de pensar em alguma transição juntos, algo como cinco anos para os frentistas se qualificarem, e então abolir a lei”, afirma Kataguiri.
 
Com informações da Folha SP


Fonte:  Rádio Peão Brasil - 15/09/2021


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