Notícia - CUT-SP e sindicatos realizam panfletagens de esquenta à Greve Geral dos servidores

Por todo o estado de São Paulo, a CUT-SP, demais centrais sindicais e sindicatos estão realizando, desde a semana passada, panfletagens e diálogos com a população sobre os ataques dos governos federal, estadual e municipais aos serviços públicos e seus servidores. Nesta quarta, 18 de agosto, a categoria realiza uma Greve Geral de 24 horas em resposta a essas tentativas de ataques.

Na Praça do Patriarca, no centro de São Paulo, a panfletagem ocorreu na segunda, 16, e nesta terça, 17. O vice-presidente da CUT-SP, Luiz Claudio Marcolino participou da atividade contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020, a reforma Administrativa de Bolsonaro (ex-PSL), que destrói o serviço público e está em discussão no Congresso Nacional.

Ainda na segunda, a mobilização na região do Hospital do Servidor Estadual e saída do metrô AACD/servidor, na zona sul da capital paulista, contou com a participação do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde de São Paulo (SindSaúde-SP). Juliana Salles, diretora-executiva da CUT-SP e dirigente do Simesp, participou da atividade.

Já nesta terça, 17, foi a vez do Hospital do Servidor Municipal, no bairro da Aclimação, receber representantes sindicais. A ação contou com o Sindsep-SP (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo) e o Simesp. Dirigentes do Sindsep também estiveram no polo e na central do Serviço Funerário da Vila Guilherme, na zona norte, dialogando com os trabalhadores.

No fim da tarde de hoje, também está prevista ação no Hospital das Clínicas e saída do metrô Clínicas, próximos à Avenida Paulista.

Nas cidades do ABC Paulista, na Grande São Paulo, estão agendados quatro atos na quarta-feira, mas desde segunda, 16, as convocações ocorrem nas ruas da região. Nesta terça, no fim da tarde, o Sinserv SBC realiza atividade no Terminal Ferrazópolis e no Paço Municipal de São Bernardo.

Em Limeira, no interior, o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsel) tem realizado faixaços nas principais avenidas e pontos de concentração na cidade. Há registros no Jardim Aeroporto, Jardim do Lago e Graminha, e intervenções na Avenida Laranjeiras.

Além da PEC 32, do governo federal, os servidores no estado de São Paulo lutam contra o PLC 26 de João Doria (PSDB), que aprofunda os ataques aos direitos do funcionalismo público estadual. Em algumas cidades, prefeitos também realizam propostas com caminhos semelhante. Na capital paulista, por exemplo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tenta passar os projetos de leis 496 e 497, que permite, entre outros absurdos, a contratação de estagiários com “bolsa-auxílio” de R$ 3.300,00 – valores acima da média do que recebe um servidor concursado.

Assembleias

Em preparação à greve, as categorias também realizam assembleias para confirmarem a disposição de luta. Apesar das paralisações já estarem confirmadas desde julho, essas reuniões são realizadas para organização operacional e dúvidas finais das categorias.

A greve geral desta quarta é uma convocação nacional feita por todas as centrais sindicais brasileiras e as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. Além dos servidores públicos federal, estaduais e municipais, categorias de setores privados também estarão em luta na defesa do serviço público.

 

 

 


Fonte:  Redação CUT São Paulo - 18/08/2021


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