Notícia - Bancários participarão de mobilização nacional pela vida nesta quarta 24

Em plenária estadual virtual, na noite desta segunda-feira 22, os bancários e financiários de todo o estado de São Paulo aprovaram a participação da categoria na mobilização nacional desta quarta-feira 24, intitulada “Lockdown dos trabalhadores pela vida”, chamada pela CUT e demais centrais sindicais e pela frentes Povo sem Medo e Brasil Popular, e que tem como principais bandeiras: vacina já para todos; auxílio emergencial de R$ 600 para mais famílias; defesa dos bancos públicos e demais estatais contra as privatizações; por empregos; por crédito a juros baixos para pequenas e médias empresas; por medidas de isolamento social para frear o número alarmante de contaminações e mortes na pandemia.

A plenária teve grande participação da categoria, registrando quase 700 pessoas simultaneamente em vários momentos. Além de São Paulo, a plenária contou com a presença de trabalhadores de várias outras bases sindicais como: ABC, Araraquara, Assis, Barretos, Bragança Paulista, Catanduva, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi da Cruzes, Presidente Prudente, Taubaté e Vale do Ribeira.

Propostas aprovadas

Por meio de questionário virtual, centenas de trabalhadores enviaram sugestões de luta. Veja algumas das propostas aprovadas:

  • Cobrar da Fenaban o respeito da antecipação do feriado para proteger a vida das pessoas (diversos feriados serão antecipados nos dias 26, 29, 30 e 31 de março e 1º de abril, emendando com o feriado de 2 de abril);
  • Apoiar o ato nacional das centrais e das frentes populares "Lockdown dos Trabalhadores pela Vida" na quarta 24, nas redes sociais: com tuitaço com a #LockdownPelaVida; participação na live das centrais, às 17h30; e mudar as fotos de perfil no Facebook por arte pedindo Vacina Já (veja arte abaixo)
  • Assinar e divulgar o abaixo-assinado digital reivindicando a inclusão dos bancários no Plano Nacional de Imunização da vacinação do COVID-19. O link do abaixo-assinado é este: http://bit.ly/vacinação-bancários-covid-19
  • Pressionar os deputados e senadores a apoiar o pleito dos bancários por prioridade no Plano Nacional de Imunização contra a covid-19, por meio do site Na Pressão que será colocado em breve à disposição dos bancários para isso;
  • Reforçar a Campanha "Menos Meta, mais Saúde - A vida vale mais" (enviaram propostas para construção de uma campanha estadual que sensibilize os bancos para a desumanidade que é a cobrança e o aumento das metas neste momento de pandemia);
  • Reforço na Campanha "Bancário Solidário" - quem tem fome tem pressa,, com doações em dinheiro por meio de PIX e doações de alimentos na Quadra dos Bancários.
  • Bancários e financiários ainda podem enviar sugestões por meio deste questionário virtual: https://pt.surveymonkey.com/r/XB33V3P

    Feriados antecipados

    Durante a plenária, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, e a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, tiraram as dúvidas dos bancários sobre o funcionamento dos bancos diante do decreto do prefeito Bruno Covas de antecipar feriados em São Paulo nos dias 26, 29, 30 e 31 de março e 1º de abril (emendando com o feriado da Semana Santa no dia 2 de abril). Ivone explicou que o Sindicato está reivindicando que os bancos respeitem os feriados antecipados, mas que eles já estão sinalizando que funcionarão, uma vez que no próprio decreto o prefeito considera as atividades bancárias essenciais.

    “Neste decreto, o prefeito diz que os bancos são considerados atividades essenciais, ou seja, ele não determinou o fechamento das agências bancárias. Além disso, o Banco Central não suspendeu o sistema de compensação nessas cidades onde foram decretados antecipação de feriados, o que dificulta a adoção dos feriados pelos bancos. Cobramos da Fenaban que os bancos não funcionem. Mas os bancos já sinalizaram que vão abrir com contigente mínimo de pessoas, ou seja, segundo eles, apenas os serviços essenciais funcionarão. Lembrando que no ano passado, quando também foram antecipados alguns feriados, os bancos funcionaram. Mas vamos continuar tentando negociar banco a banco. E pedimos que os bancários mandem mensagem para o Sindicato informando se seu departamento foi convocado a funcionar, que vamos levar isso para a negociação com os bancos”, disse Ivone.

    Ela acrescentou que nesta terça-feira 23, os bancários terão mais informações sobre o assunto no site e nas redes sociais do Sindicato sobre isso. “Acompanhem nosso site, Facebook e Twitter”, destacou.

    Durante a plenária, Ivone e Juvandia também falaram sobre as principais reivindicações da categoria na pandemia e como estão as negociações de cada uma. Assista aqui.

    Pior momento da pandemia

    “Estamos vivendo o pior momento da pandemia no Brasil. A falta de iniciativa do governo Bolsonaro nos levou a esse caos. O governo não fechou contratos com os fabricantes de vacinas no ano passado, e agora faltam vacinas para a população. Enquanto isso, as contaminações e mortes batem recordes a cada dia, e os sistemas de saúde em todo o país entraram em colapso, faltam leitos de UTIs e até medicamentos para intubar os pacientes com covid. Diante disso, temos de nos mobilizar e lutar por vacinas, por medidas de isolamento social, por auxílio-emergencial digno para as milhões de famílias que estão passando fome. Na plenária estadual de hoje, os bancários e financiários de São Paulo sugeriram formas de mobilização virtual e de pressionar as instituições financeiras a atenderem nossas reivindicações por mais segurança para a categoria”, destacou Ivone Silva.

    A dirigente convocou todos a participarem do tuitaço no dia 24 (com #LockdownPelaVida), da live das centrais sindicais às 17h30, e a mudarem suas fotos de perfi do Facebook (pela arte Vacina Já, acima). “No dia 24, é importante que todos mantenham o isolamento social, mas se mobilizem pelas redes sociais. Só com muita luta conseguiremos fazer com que os bancos atendam as nossas reivindicações pelo fim das visitas externas, por home office para a maioria dos trabalhadores, por redução das metas e por suspensão da demissões na pandemia”, reforça.


Fonte:  Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região - 23/03/2021


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