Notícia - Bolsonaro ironiza ao falar do fim do auxílio emergencial

O auxílio emergencial que ajudou milhões de famílias a terem uma renda durante o ano de 2020 na pandemia do novo coronavírus.

As centrais sindicais desde o ano passado têm trabalhado para que o auxilio continue em 2021, já que a pandemia ainda não acabou, mas para o presidente da república, se as pessoas continuarem a receber a ajuda, não trabalharão mais.

“Qual país do mundo fez auxílio emergencial? Parecido foi nos Estados Unidos. Aqui alguns querem torná-lo definitivo. Foram quase 68 milhões de pessoas. No começo, foram R$ 600. Vamos pagar para todo mundo R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais, fica em casa”, falou o presidente na manhã de hoje para simpatizantes.

Além de ironizar, mais uma vez mentiu. Um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, ao menos 30 países criaram programas de transferência de renda ou fortaleceram os já existentes para tentar evitar uma tragédia social.

As Centrais Sindicais, depois de reunião virtual realizada na terça-feira, divulgaram os temas que darão o caminho para a luta sindical em 2021 e um deles é a manutenção do auxílio emergencial.

Em nota conjunta da CTB e CGTB diz:

“Entendemos que o benefício do Auxílio Emergencial precisa com urgência ser retomado no seu valor original de R$ 600,00 enquanto perdurar a pandemia e o desemprego em massa. Deve permanecer com os mesmos critérios de acesso e para o mesmo universo de pessoas credenciadas que dele ainda necessitam, corrigindo-se eventuais desvios. Isto é fundamental para garantir uma renda mínima aos brasileiros e brasileiras mais carentes, contendo o avanço da fome, e para fortalecer o mercado interno, amenizando a crise do mercado de trabalho e abrindo caminho à recuperação da economia nacional.”

Com a segunda onda da pandemia com altos índices, a bagunça para a vacinação da população e o alto desemprego colocará muita gente em situação de miséria sem um auxílio ou até ações para tentar recuperar os empregos que foram perdidos.


Fonte:  Redação Mundo Sindical - Manoel Paulo - 07/01/2021


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