Notícia - 13º salário dos Metalúrgicos do ABC vai injetar R$ 429,8 mi na economia da região

Os pagamentos do 13º salário dos trabalhadores da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC vão injetar R$ 429,8 milhões em recursos na economia da região, neste ano. Os dados são da estimativa elaborada pela Subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e levam em consideração os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), assim como as estatísticas do Ministério da Previdência e Assistência Social.

Composta por 68 mil metalúrgicos, com vínculo nas indústrias de São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, e rendimento médio mensal de R$ 6.179, a base exerce forte influência na economia local, uma vez que representa 5,5% da mão de obra da região que receberá o benefício no final do ano, mas participa com 13% dos recursos totais a serem pagos. Quando comparados aos trabalhadores formais da região, nota-se que os metalúrgicos detêm 9,1% dos empregos, mas respondem por 17,6% do montante pago aos trabalhadores com carteira de trabalho assinada.

Impacto total – A subseção do Dieese também estimou o valor total em recursos do 13º salário que serão destinados à região pelos diversos setores da economia. Até dezembro de 2019 estima-se que será injetado o montante de R$ 3,4 bilhões no Grande ABC, sendo R$ 2,4 bilhões pagos aos trabalhadores com carteira de trabalho assinada e R$ 914,5 milhões aos beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas.

Cerca de 1,235 milhão de pessoas recebem o benefício, sendo 744,4 mil trabalhadores formais e 490,8 mil beneficiários da Previdência Social. Do total destinado a título de 13º salário no Grande ABC, 72,8% originam-se de rendimentos do trabalho formal e 27,2% dos benefícios da Previdência Social.

Na análise dos municípios, as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e Diadema participam com 87,7% dos recursos a serem pagos aos trabalhadores formais, aposentados e pensionistas. Na outra esfera, as cidades de Rio Grande da Serra (38,9%), Ribeirão Pires (38,7%) e Mauá (32,8%) são aquelas em que a parcela dos benefícios da Previdência tem os maiores pesos relativos no total de 13º salário pagos no local, ou seja, os recursos previdenciários representam um terço ou mais dos valores totais.

Neste final de ano, os trabalhadores formais, aposentados e pensionistas no Grande ABC receberão o correspondente a 1,6% dos recursos do 13º salário pagos no Brasil (R$ 214,6 bilhões, de acordo com levantamento do DIEESE).


Fonte:  cut - 06/12/2019


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