Notícia - Sindicato repudia perseguição da Petrobras a diretor sindical

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região repudia a perseguição praticada pela Petrobras ao diretor do Sindipetro Litoral Paulista Tiago Nicolini. Ele foi suspenso por quatro dias pela direção da unidade UTGCA, em Caraguatatuba, na sexta-feira (26), em um claro ataque à organização sindical e ao livre direito de atuação junto aos trabalhadores.

A perseguição política mostra a face autoritária da estatal e do governo federal e deve ser denunciada. Nicolini foi punido por conversar com trabalhadores de sua área sobre a Campanha Salarial, no dia 13 de junho. Ele foi obrigado a se retirar do local, mediante coação da gerência e da segurança patrimonial.

Sem qualquer esclarecimento, o gerente geral alegou que o trabalhador veio a "permanecer indevidamente" nas instalações da unidade – o que na verdade é um direito legítimo do dirigente sindical. A perseguição fere a liberdade de atuação sindical e visa impedir a mobilização dos petroleiros em defesa dos direitos.

O companheiro NIcolini teve papel destacado durante a Greve Geral no dia 14 de junho. Em resposta à posição arbitrária da Petrobras, é importante que todas as entidades de classe se manifestem contra a punição e a favor das liberdades sindicais.


Fonte:  sindicato dos metalúrgicos - 31/07/2019


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