Notícia - Ato unficado das Centrais anuncia greve geral

As comemorações do Dia do Trabalhador realizado por CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSB, NCST, Intersindical e Conlutas, reuniu cerca de 200 mil pessoas no Vale do Anhangabaú no centro de São Paulo para protestarem contra a Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional.

De forma inédita as Centrais estiveram juntas para mostrar ao trabalhador que as mudanças que o governo quer para a previdência prejudicará o trabalhador brasileiro.

Desde o dia 4 de abril que as entidades sindicais tem colhido assinaturas dos trabalhadores. Eles querem recolher um milhão de assinaturas para levar ao Congresso. Ocorrerá manifestações nas sessões da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que discutirá o tema.

Com a união das Centrais Sindicais, o movimento ganha força contra o projeto. “É um ato histórico, que vai nos dar força”, falou o deputado federal Paulinho da Força.

O atual governo, do presidente Bolsonaro que ainda não mostrou o que fazer para a aquecer a economia é um dos motivos da unificação do discurso do sindicalismo.

“Estamos unidos contra a perda dos direitos dos trabalhadores na hora da aposentadoria e queremos a volta do crescimento da economia para que os brasileiros tenham empregos decentes”, falou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

A UGT tem uma opinião diferente sobre a Reforma Trabalhista. Eles são a favor da Reforma Trabalhista, mas não essa que está tramitando no Congresso, que é prejudicial ao trabalhador. O presidente da central, Ricardo Patah, defende uma reforma transparente e eficiente e acabando com as aposentadorias de R$ 40 mil. “Não queremos aposentadorias de R$ 40 mil enquanto outros vão ganhar o salário mínimo. Queremos uma reforma que traga equidade”, disse Patah.

O presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou a importância da unidade das centrais sindicais neste momento obscuro na política e na economia do país.

Greve Geral

Na parte final do ato politico com os presidentes das Centrais Sindicais foi anunciada a greve geral para ocorrer em 14 de junho próximo.

“Está aprovado! O Brasil irá parar em defesa do direito à aposentadoria dos brasileiros e das brasileiras. A única forma de barrar essa reforma é fazer o enfrentamento nas ruas. É greve geral”, destacou Vagner Freitas, que conduziu a votação junto aos trabalhadores e trabalhadoras.

Adilson Araújo reforça: “Não tem jeito. Ou essa reforma para de tramitar ou paramos o Brasil".


Fonte:  Redação Mundo Sindical com informações da Folha de São Paulo, CUT e Rádio Peão Brasil - 02/05/2019


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