As reivindicações aprovadas na assembleia serão negociadas com os patrões do setor de combustíveis e terão efeito a partir de 1º de março, data-base dos frentistas. A campanha salarial, dirigida pela Federação Estadual, é unificada e reune 16 sindicatos de trabalhadores no Estado de São Paulo.
Para o presidente do Sinpospetro-SP, Rivaldo Morais da Silva, o sucesso da campanha salarial vai depender da unidade na luta, de grande organização e ampla mobilização. “Sem unidade e vontade de luta, teremos um acordo ruim”, frisou o nosso presidente.
Ele destacou que o País passa por um momento de corte de direitos sociais e trabalhistas promovido pelo governo e Congresso Nacional. “O que o governo e os patrões chamam de reforma da CLT e a ampliação da terceirização foram crimes cometidos contra os trabalhadores”, criticou Rivaldo da Silva.
O sindicalista lembrou também que já está em curso um novo assalto aos direitos. “Esta reforma da Previdência tem o objetivo de jogar o custo do déficit do sistema sobre os ombros dos trabalhadores”, disse.
“O projeto a ser apresentado pela equipe econômica do governo vai impor grandes obstáculos para se obter a aposentadoria, aumentar o tempo de contribuição e reduzir o valor do benefício” , criticou o presidente do Sinpospetro-SP.