O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, entregou ontem a representantes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a pauta de reivindicações dos trabalhadores para o acordo coletivo 2016/2107. A pauta é fruto de uma assembleia realizada com os trabalhadores na semana passada e que agora segue para a empresa para análise. O próximo passo é uma reunião para o entendimento de pauta, ainda neste mês.
Silvio analisa a situação de crise politica e econômica como fator principal para uma pauta enxuta para a negociação. Segundo ele, tudo deverá estar fechado até a data base que é o dia primeiro de maio. "O principal pedido é manter e gerar mais postos de trabalhos. Consciência geral que é preciso ter o emprego e os principais direitos. Tudo isso facilita a negociação", analisa Silvio.
Hoje, a CSN tem quase 11 mil funcionários diretos e sete mil indiretos, com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aquecendo a economia municipal. O salário inicial é de R$ 1.086. E a fábrica não para de produzir. "O Benjamin (Steinbruch, presidente da CSN) gosta de produzir. Mesmo em tempos difíceis, a empresa continuou fazendo e estocando bobinas, e das grandes indústrias do Sul Fluminense, foi a última a fazer demissões", relembrou o sindicalista.
REIVINDICAÇÕES
As reivindicaçoes do sindicato foram: Aumento real + INPC Pleno; Aumento no valor do cartão alimentação; Aumento no valor do piso salarial; Liberar acesso do pessoal do turno ao refeitório; Melhorar a qualidade da refeição/lanche; Aumentar convênios com faculdades com desconto e abranger dependentes; Manter cargas extras no cartão alimentação; Incluir no plano odontológico cobertura para ortodontia; Mudar critérios e aumentar valor da PLR; Manutenção das cláusulas anteriores.