Notícia - Manifestantes fecham rodovia em Teodoro Sampaio

Um grupo de manifestantes interrompeu o transito nas duas faixas da Rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), em Teodoro Sampaio na manhã desta segunda-feira (1º). De acordo com a Polícia Rodoviária, cerca de 30 pessoas participaram do protesto, que teve início por volta das 5h30.

O secretário de Políticas Agrárias da Força Sindical, Elmo Silveira, disse que a manifestação foi realizada porque a empresa Odebrecht fechou uma usina de etanol na cidade. “Muitas pessoas perderam o emprego”, e conclui que eles vão esperar um pronunciamento da empresa sobre o assunto.

De acordo com a Polícia Rodoviária, o trânsito no local já foi liberado e flui normalmente. Entretanto, durante o ato, só ambulâncias e veículos escolares tinham passagem livre. A Polícia Militar também acompanhou o protesto.

A Unidade Alcídia, de acordo com o próprio site da Odebrecht, foi adquirida em 2007 e possui capacidade de moagem de 2,1 milhões de toneladas de cana. Isso representa uma capacidade de produção de 150 milhões de litros de etanol, 90 mil toneladas de açúcar e 183 mil MWh de energia elétrica.

Em nota, a Odebrecht informou que as atividades de trabalho da Unidade Alcídia não encerraram. "A cana disponível no Polo São Paulo suprirá prioritariamente a capacidade máxima da Unidade Conquista do Pontal e, posteriormente, atenderá a operação da Unidade Alcídia".

"A Unidade Alcídia tem em torno de 1.200 integrantes que atuam nas áreas agrícola, industrial, manutenção e administração. Os integrantes da operação agrícola e de manutenção, bem como as equipes administrativas de apoio a estas áreas, permanecem com suas atividades sem nenhuma alteração. Do total de integrantes, em torno de 200 pessoas têm suas atividades de trabalho na área industrial e, deste número, mais de 70% já têm novos postos de trabalho em outras unidades agroindustriais", ainda aponta a nota.

A empresa ainda explica que todos que fizeram a opção por não assumir novos postos de trabalho, tiveram os seus direitos trabalhistas garantidos. 


Fonte:  G1 - 03/06/2015


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