Cerca de 300 trabalhadores se se uniram ao Sindicato e paralisaram a Contax Brás. Mais uma vez a Contax age na contramão. Todas as empresas do setor negociam a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2015. Porém, a Contax foi a única que resolveu tomar um chá de sumiço.
Devido ao descaso, o Sintetel foi à porta da Contax Brás, em 17 de outubro, reivindicar a abertura das negociações. Os trabalhadores se uniram ao Sindicato e denunciaram diversos absurdos que a empresa vem cometendo. Não deu outra. O que era para ser um protesto pela abertura das negociações se tornou uma paralisação envolvendo cerca de 300 trabalhadores.
Principais denúncias:
• A empresa não aceita atestado médico;
• O funcionário só tem direito a VR após três meses de empresa;
• Metas abusivas para o recebimento da variável. Por exemplo, funcionário que leva comprovante de mesário das eleições tem sua renumeração variável descontada;
• A empresa não paga VT nem VR no feriado;
• Ocorrência de assédio moral;
•Roteirização prejudicial ao trabalhador;
•Acúmulo de serviço.
O movimento durou quase um dia inteiro.“Se não bastasse todos os absurdos, a Contax queria descontar as horas paradas,punir trabalhadores e descontar a RV. O protesto chegou ao fim quando a empresa garantiu que nenhum trabalhador seria punido e que sentaria com o Sindicato para resolver todas as irregularidades”, conta Fabio Oliveira, dirigente sindical que participou da paralisação.
Para a dirigente Aurea Barrence, o ato foi um sucesso. "Os trabalhadores se uniram ao Sindicato numa demonstração de força e união", declara.
PROTESTO NA CONTAX LAPA
O Sindicato também protestou na porta da Contax Lapa, em 16 de outubro, pela abertura das negociações.