Notícia - Metalúrgicos do ABC discutem no Uruguai emprego apoiado para Pessoa com Deficiência

A lei de cotas no Brasil para empregar PCDs completou 30 anos em 2021, enquanto a lei uruguaia ainda dá seus primeiros passos com apenas três anos de vigência. O convite surgiu justamente para que a Comissão do ABC pudesse partilhar experiências e ideias com aquele país. 

Na oportunidade, o coordenador foi recebido pelos representantes do sindicato dos metalúrgicos no Uruguai e também conversou com dirigentes do Sindicato da Construção Civil, que mantém um curso permanente de libras para os sócios. 

Uma das propostas apresentadas pelo ABC, que agora segue para ser articulada, foi a criação de uma Comissão Latino-Americana de Pessoas com Deficiência. 

“Apesar de a nossa lei de cotas ter 30 anos, sabemos que ela não funciona plenamente, que precisa de uma constante fiscalização dos sindicatos para que seja realmente colocada em prática. No Uruguai, a lei só foi aprovada através da luta sindical”, destacou o coordenador.  

Cabelo reforçou ainda que é preciso somar forças para avançar no emprego apoiado de modo que as pessoas com deficiência sejam realmente inseridas no mercado de trabalho. 

“Esse intercâmbio é muito importante porque a realidade é a mesma nesses países. É por esse motivo que temos que somar forças para combater o capital para que, de fato, as pessoas com deficiência sejam inseridas no mercado de trabalho em condições de competir de igual para igual. A única coisa que ela necessita é acessibilidade, a deficiência está no ambiente, não na pessoa. A partir do momento em que se dá as condições, ela não terá nenhum impedimento para realizar seu trabalho. Precisamos buscar juntos aos nossos parlamentares, políticas públicas para avançar cada vez mais”, finalizou. 

A Comissão de Metalúrgicos com Deficiência do ABC mantém intercâmbio constante com os Sindicatos e entidades que trabalham com Pessoas com Deficiência no Uruguai. Segundo Cabelo, a ideia é ampliar esse contato com toda a América Latina para somar forças.

 


Fonte:  Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 25/11/2021


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