Deputados distritais acreditam que, com a ajuda da Polícia Civil do DF, será possível analisar tecnicamente as provas que já chegaram à CPI da Saúde, para desmantelar um suposto esquema de pagamentos de propinas no governo. O Sindicato dos Policiais Civis do DF e o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF foram à Câmara Legislativa oferecer apoio. Uma lista com os nomes de 15 profissionais voluntários foi entregue aos deputados que participam do colegiado. Eles se comprometem em trabalhar para ajudar a desvendar as provas. “A nossa motivação é dupla. A primeira é cívica. Como cidadãos, não aceitamos essa corrupção no DF. O segundo é que isso nos afeta também como servidores públicos. Nós enfrentamos uma grave restrição orçamentária por falta de recursos, enquanto assistimos a essas notícias de que há um esquema de corrupção bilionário”, justificou o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF, Rafael de Sá Sampaio.

Voluntários

A decisão foi tomada em assembleia das categorias, conforme o sindicalista. “Todos os delegados se colocaram à disposição para trabalhar em força tarefa, fora do horário do expediente, para colaborar com a CPI”, explicou Sampaio, para quem a lista não está fechada e ainda pode engrossar. “Se forem necessários mais servidores, disponibilizaremos mais nomes”, contou.

Meritocracia?

A atitude do Ministério da Agricultura de nomear um “indicado político” à Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro (SFA-RJ) foi interpretada pelos fiscais federais agropecuários como uma “clara demonstração de descaso, tanto para a categoria como a todos os servidores da Casa”. A medida vai de encontro à meritocracia, apontada recentemente pelo presidente interino, Michel Temer, como uma de suas prioridades. Com a nomeação de Essiomar Gomes da Silva, na última quinta-feira, o fiscal federal agropecuário Antônio Carlos Marques Medeiros, que comandava a unidade, foi exonerado.

Na pauta,as OSs

Auxiliares e técnicos de enfermagem são chamados para uma assembleia, no dia 2 de agosto, a partir das 9h, para discutir sobre um “ato unificado da saúde”. Na pauta mesmo, estão as organizações sociais. O encontro ocorre no estacionamento da UPA de Ceilândia.

Reajuste garantido

Responsável pela articulação sindical na Secretaria Adjunta de Relações Institucionais e Sociais, o assessor especial Fabrício Moser recebeu representantes do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), na semana passada, e garantiu: o governo pagará os reajustes dos servidores no mês de outubro, conforme prometido. Ao contrário do que disse o vice-governador Renato Santana, em áudio gravado pela presidente do Sindsaúde-DF, Marli Santana. Na oportunidade, Santana soltou um sonoro “esqueça!”, quando a sindicalista mencionou os pagamentos.