Na abertura do 3º Congresso da CSA, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosetto, afirmou que haverá luta para defender as conquistas dos trabalhadores. A frase ocorreu no evento que teve com tema “Mais Democracia, Mais Direitos, por Mais e Melhores Empregos”.

Há uma atual destruição de direitos dos trabalhadores. Nos tempos atuais, infelizmente, muitos trabalhadores acabam tendo aquilo que é deles por justiça, roubado, usurpado. O ministro diz que há algumas propostas prejudicam o trabalhador: “uma reforma previdenciária que propõem acabar com o piso previdenciário; um processo de terceirização selvagem, uma ruptura e aniquilamento das legislações do trabalho a partir de um postulado, que diz que o processo negociado prevalece sobre o legislado; precarização do trabalho e fragilização da organização social, na qual o capital busca a renda do trabalho e a renda pública”.

Rosetto mostrou confiança ao trabalhador e se depender dele e da equipe de seu ministério, as coisas podem melhorar: “Estamos decididos a lutar para preservar as conquistas dos trabalhadores e por democracia, cada vez mais ampla, com maior conteúdo social”.

O 3º Congresso da CSA reúne, em São Paulo, 560 participantes, entre delegados e convidados internacionais de 40 países, com atividades até a próxima sexta-feira (29). O combate ao avanço de tudo aquilo que agride as democracias e os direitos dos trabalhadores em diferentes países do continente foi o grande assunto do início do evento. A situação política e social brasileira foi destaque.

Além do ministro, estiveram presentes na mesa de abertura os presidentes das centrais sindicais: CUT, Vagner Freitas; UGT, Ricardo Patah; Nova Central Sindical, José Calixto Ramos; Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL), Carlos Alberto de Azevedo; do secretário da Força Sindical, Sergio Leite; a secretária-geral da Confederação Sindical Internacional, Sharon Burrow, além do presidente e do secretário-geral da CSA, Hassan Youssuff e Victor Báez, respectivamente.