O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, participou do 20º Congresso da Confederação Italiana de Sindicatos Del Lavoro (CISL), na Itália.
Em nome de mais de 1.700 sindicatos e 10 milhões de trabalhadores, Miguel saudou todos os delegados, delegadas e convidados presentes.
Durante seu discurso, Miguel parabenizou a CISL pelos 75 anos de lutas e conquistas em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia italiana. Além disso, destacou a importância de reforçar a solidariedade entre os trabalhadores no atual cenário global de conflitos e crises.
“No Brasil, os trabalhadores ainda sentem os impactos das gestões Temer e Bolsonaro, que atacaram direitos, sindicatos e a democracia de forma brutal”, reforçou o sindicalista.
O líder sindical ressaltou que com a eleição do presidente Lula, os brasileiros voltaram a ter esperança, já que o novo governo retomou o diálogo social e os investimentos sociais.
“Contudo, mesmo com avanços, a extrema direita ainda ameaça a democracia e tenta barrar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável”, alertou o sindicalista.
Nesse sentido, Miguel reforçou que, no Brasil, as centrais sindicais superam diferenças para manter a unidade de ação em defesa dos direitos. Além das lutas internas, o líder sindical repudiou o genocídio em Gaza e todos os conflitos que geram sofrimento aos trabalhadores em várias regiões do mundo.
Ele reafirmou sua confiança na união e solidariedade internacional para ampliar direitos, garantir transição justa e promover o trabalho decente e celebrou a força dos trabalhadores italianos e de todo o mundo, reafirmando que só a luta faz a lei.
Confira a íntegra do pronunciamento do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, durante o 20º Congresso da CISL
Encontros internacionais na Itália
Durante o Congresso, a Força Sindical tem fortalecido o intercâmbio com sindicatos de vários países e ampliado sua presença no cenário internacional.
A delegação brasileira realizou encontros bilaterais com companheiros e companheiras de organizações sindicais da Itália, Senegal, Belarus, Ucrânia e Marrocos.
Além disso, representantes de sindicatos da Albânia, Palestina, República Dominicana, Colômbia, Polônia e Bulgária também participaram das reuniões.
Essas conversas abriram espaço para troca de experiências, construção de estratégias conjuntas e fortalecimento da solidariedade entre os trabalhadores.
“Reafirmamos nosso compromisso de ampliar alianças e enfrentar desafios comuns, como ataques a direitos e a precarização do trabalho”, afirmou Miguel Torres.
Os encontros reforçam a importância da união internacional para defender a democracia, salários dignos e condições justas em todos os continentes.