A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) teve participação expressiva e estratégica durante a 113ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e no 2º Fórum da Coalizão Global pela Justiça Social, realizados em junho de 2025, no Palácio das Nações, em Genebra. Representando os trabalhadores brasileiros, a delegação da Nova Central contribuiu de forma efetiva para importantes avanços nas normas internacionais do trabalho, consolidando seu papel como uma das principais vozes sindicais do país no cenário global.
Um dos destaques da atuação da NCST foi sua contribuição decisiva nas negociações do histórico acordo tripartite que resultou em novos convênios e recomendações da OIT sobre Proteção contra Riscos Biológicos, Regulamentação do Trabalho em Plataformas de Aplicativos, e a Transição da Informalidade para a Formalidade com foco no Trabalho Decente. Essas resoluções representam avanços fundamentais para a proteção da saúde dos trabalhadores, modernização das relações laborais e garantia de direitos em um contexto de rápidas transformações no mundo do trabalho.
Além desses temas centrais, a Nova Central participou ativamente dos debates sobre Normas Internacionais do Trabalho, abordando questões como riscos biológicos, igualdade de gênero, proteção social universal, combate à precarização e promoção do diálogo social como instrumento de construção de políticas públicas eficazes.
A presença da NCST também foi marcante no 2º Fórum da Coalizão Global pela Justiça Social, iniciativa liderada pela OIT e lançada em 2023 com apoio do Brasil. O evento reforçou o compromisso de governos, sindicatos, empresas e organizações da sociedade civil com a justiça social como pilar essencial do desenvolvimento sustentável. A Nova Central esteve ao lado do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e de outras lideranças internacionais nas discussões sobre políticas integradas para promoção do trabalho decente, fortalecimento da proteção social e redução das desigualdades.
A delegação da Nova Central foi composta por dirigentes sindicais experientes e comprometidos, que atuaram com firmeza nas comissões técnicas, grupos de trabalho e plenárias. Seu desempenho foi elogiado por representantes de outras centrais sindicais e organismos multilaterais, pela capacidade de articulação, coerência nas propostas e defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora.
Para a Nova Central, a participação na Conferência reforça o papel do movimento sindical na construção de soluções globais para desafios comuns como a informalidade, o avanço da tecnologia no trabalho, a crise climática e os retrocessos nos direitos sociais. “A defesa do trabalho decente, da justiça social e do fortalecimento do sindicalismo são compromissos inegociáveis. Estamos aqui para fazer a voz dos trabalhadores brasileiros ecoar no mundo”, disse Moacyr Auersvald, presidente da Nova Central.
Denilson Pestana, diretor de Assuntos Internacionais, coordenou a delegação da NCST, composta por Moacyr Roberto Tesch Auersvald (presidente da NCST), Tarcísio Brandão Melo (presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e Cultura – CNTEEC e vice-presidente da NCST), Cristiano Brito Alves Meira (consultor jurídico), Gladston Almeida Caja, Antônio Alpendre da Silva (suplente da diretoria de Assuntos Internacionais e diretor de Assuntos Parlamentares da CNTEEC), Alison Aparecido Martins de Souza, Reinaldim Barboza Pereira, Carlos Roberto da Cunha e José Orlando dos Santos.
A NCST retornou ao Brasil com a missão de ampliar o diálogo com a base, levar os resultados das deliberações à prática e continuar colaborando para o fortalecimento de políticas públicas que promovam desenvolvimento com inclusão e dignidade.
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